Antônio Carlos du Aracaju estréia projeto Quintas da Assaim

O canal Sergipe Cultural traz neste mês, em parceria com a Associação Sergipana de Autores e Intérpretes Musicais, a cobertura do projeto Quintas da Assaim, que acontece na casa de show Melodia, sempre às 21 horas. E, para iniciar, conversamos com o cantor Antônio Carlos du Aracaju, que abre hoje, dia 10, o projeto. SERGIPE CULTURAL – Antônio, você é hoje o vice-presidente da Assaim, como você vê o trabalho da Associação? Você está desde o começo? ANTÔNIO CARLOS DU ARACAJU – Sim, estou desde o início e como todo início, via com certa desconfiança. Mas logo depois pude perceber que a criação dessa entidade poderia fortalecer a classe, uma maneira dos artistas se juntarem e trabalharem em mútuo benefício, sendo como um verdadeiro ancoradouro. SC – E quais os critérios para o artista, autor ou intérprete, fazer parte da entidade? AC – O ponto principal que procuramos estabelecer foi que o artista teria que ter pelo menos um CD gravado. Mas não limitamos as tendências, nem as origens dos membros, até porque o que menos temos são os aracajuanos (risos). Temos muita gente do interior e de outros Estados. SC – Quanto ao projeto Quintas da Assaim, qual a expectativa? AC – A melhor possível. Estamos fazendo um trabalho de divulgação não somente na capital. Eu, particularmente, estou divulgando em diversas cidades do interior, como: Moita Bonita, Ribeirópolis, Gararu e Porto da Folha. A nossa intenção com o projeto é mostrar os valores sergipanos e fazer um intercâmbio de idéias, por isso teremos também leitura de poemas – hoje com o poeta Araripe Coutinho -, mas também teremos teatro, dança e artes plásticas. SC – E o que o público pode esperar do seu show? AC – Variedade. Estou fazendo um show bem diferente do que fiz no São João. Será um show acústico, diria até surrealista (risos). SC – Surrealista, por quê? AC – Porque vai ter um pouco de experimentação, de criação, e essa também é a proposta do projeto. Eu irei dos pífanos às guitarras elétricas. Aproveitei para fazer uma homenagem a Alceu Valença e intitulei o show de Papagaio do Futuro. SC – E o início de carreira, como foi? AC – Meus avós eram músicos, então está no sangue. Inclusive tenho dois irmãos que também cantam. Meu primeiro show foi na minha cidade natal, Porto da Folha. Em Aracaju toquei pela primeira vez no programa de rádio do saudoso Hilton Lopes. Participei de bandas como o Bolo de Feira. A música folclórica sempre esteve na minha vida – forró, baião, xote, coco, aboio e toada, são algumas. Além disso a Taieira e o São Gonçalo também estão presentes. A música Meu Papagaio tem toque de Taieira. SC – Para finalizar, por que “du Aracaju” e não “de Porto da Folha”? AC – (risos) Quando viajava para outros Estados com o grupo Bolo de Feira, havia outro Antônio Carlos. Para que distinguissem entre nós dois, eu adotei o “du Aracaju”. Mas a referência não era somente da cidade, mas sim do caju. Por isso o “ du”. Por Alan Cardoso

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