Aracaju recebe show do maior cantor gospel do mundo

Michael W. Smith se disse empolgado com a recepção do público sergipano
Não faltam aspectos que asseverem o título de maior cantor gospel do mundo a Michael W. Smith. Com 27 anos de carreira, o americano acumula três prêmios Grammy, mais de 17 milhões de CDs e DVDs vendidos, o trunfo de colocar uma música gospel na 16º posição no Top Billboard (ranking que mede a popularidade de artistas nos Estados Unidos, com reflexo para todo o mundo) e ainda o título de uma das 50 pessoas mais bonitas do mundo, de acordo com a revista People. Smith se apresenta pela primeira vez – e única no nordeste – em Aracaju na noite desta segunda-feira, 31. Ele traz ao Brasil a turnê do disco, ‘A New Hallellujah’, lançado em 2008.

O cantor concedeu uma entrevista coletiva nesta tarde, onde estiveram presentes não só a imprensa local, como veículos de comunicação gospel e alguns fãs. Michael W. Smith mostrou-se empolgado com a recepção do público local, dizendo-se espantado com a repercussão do seu show na capital sergipana e a de sua música em todo o Brasil. Antes de tudo, ressaltou que sua apresentação será um momento de celebrar e sentir a presença de Deus.

Portal Infonet – É a primeira vez que você vem a Aracaju, a única cidade nordestina que receberá sua turnê. Qual a expectativa para a apresentação?
Michael W. Smith –
Mais uma vez meu coração me comove em voltar ao Brasil. Estou ansioso por estar aqui. Penso que o show vai ser legal. É sempre animador tocar onde você não esteve antes. E parece que tem muita gente aqui que conhece minha música, o que me surpreende. Vamos nos dar em 110% hoje à noite. As pessoas podem esperar alta energia, um show bem divertido e com bastante celebração. Creio que o mais importante é que as pessoas sintam a presença de Deus de um modo que elas nunca esperavam.

Infonet – Suas músicas ultrapassaram a barreira das rádios cristãs e algumas delas chegaram a figurar em rádios comerciais. Você esperava que isso acontecesse?
Michael –
Eu acho isso ótimo. E gostaria que mais rádios tocassem. Algumas músicas minhas tocaram em muitas rádios dos Estados Unidos.

Infonet – O seu último trabalho, chamado ‘Healin Haiti’, tem como objetivo levantar fundos de ajuda para as vítimas do terremoto que assolou o Haiti. Ter um nome como seu ajuda a ser engajado com projetos desse tipo?
Michael –
Essas coisas despedaçam meu coração. Eu realmente não entendo por que elas acontecem. Muitos dizem ser o juízo de Deus, mas eu não penso assim. Acredito que seja o juízo de Deus sobre o diabo. Mas tragédias assim são o melhor momento para que as igrejas aproveitem a oportunidade. Eu só faço a minha parte.

Infonet – O título de ‘um dos 50 homens mais bonitos do mundo’ incomoda de alguma forma a um cantor gospel? Como você recebeu essa notícia?
Michael –
Meus pais ficaram bem felizes (risos). Mas se você pensar é uma coisa boba. É uma revista que escolhe as 50 pessoas que ela acha que são as mais bonitas.  Mas tem gente muito mais bonita por aí. Não penso muito nisso, mas minha esposa brincou muito comigo (risos).

Infonet – Alguns músicos gospel brasileiros tem em você uma influência para o trabalho. Como se sente com esse espaço que suas músicas adquiriram no Brasil?
Michael –
Eu sou o mais grato. Nunca poderia ter orquestrado tudo isso sozinho. Acho que só a graça de Deus e o seu poder. Mas também não sei porque ele me escolheu pra isso.

Infonet – Ao longo da sua carreira você ganhou três Grammys. Algumas cantoras gospel brasileiras como Aline Barros e Fernanda Brum também já receberam esse prêmio. Você consegue acompanhar o trabalho dos brasileiros de alguma forma?
Michael –
Estou começando a acompanhar. Desde que cheguei aqui já recebi uns 25 CDs. Vou colocar tudo no meu iPod e ouvir todas as músicas.

Infonet – Como você lida com essa imagem de ser o maior cantor gospel do mundo?
Michael –
Não tenho certeza sobre isso e nem sei se é verdade. Só sei que sou chamado para as nações. Sou abençoado por conseguir ir a qualquer lugar do mundo e saber que as pessoas conhecem minhas canções. Luto bem com a questão da vaidade. Se começasse a agir como uma estrela do rock, meus amigos me lembrariam de quem eu sou de verdade.

Por Diógenes de Souza e Carla Sousa

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