O livro de poesias traz toda a produção do poeta Araripe Coutinho. A produção completou 20 anos em 2009, desde a publicação de ‘Amor Sem Rosto’, em 1989, premiado com o Santo Souza de Poesia pela Fundação Estadual de Cultura até ‘Nenhum Coração’, publicado em 2008. E traz ainda o inédito ‘O Sofrimento da Luz’, de 2009, um estudo sobre a loucura. “Esse é o meu décimo livro e trata-se de uma coletânea dos 20 anos escrevendo, uma oportunidade para que as pessoas leiam poesias, já que não estão habituadas, principalmente agora com a velocidade das coisas, por conta da Internet. A poesia para que serve? Apenas para salvar o poeta dele mesmo”, ressalta Araripe Coutinho destacando que a poesia ficou cada vez mais restrita a um público. Indagado quanto à linguagem das suas poesias, o poeta disse que “minha poesia eu considero uma linguagem jubilosa. As pessoas podem sentir isso. É sempre em torno de Deus, da morte e do amor”, explica Araripe Coutinho lembrando que a nova obra fará com que as pessoas tenham um aprendizado geral do que ele escreveu ao longo da vida, de tudo que está acontecendo. O novo livro de Araripe Coutinho conta com o patrocínio do Instituto Banese e apoio cultural da Celi, Contrutora Cunha, Cosil, Energisa, Faculdade PIO X, Fecomércio, Fanese e São Lucas. Solenidade O lançamento está marcado para às 20h desta quinta-feira, 25, na sede da OAB Sergipe, localizada à Av. Ivo do Prado, devendo contar com várias pessoas que acompanham a trajetória do poeta que nasceu no Rio de Janeiro e mora em Aracaju desde 1979. Araripe Coutinho estudou Letras e é jornalista profissional. Abandonou o curso e preferiu as redações. Apaixonado pelo jornalismo começou a escrever no jornal de Santo Amaro das Brotas, em Sergipe, incentivado pela professora e poeta Lígia Pina, de quem foi aluno no Colégio de Aplicação da UFS. Depois daí teve colunas assinadas no Jornal da Cidade, Gazeta de Sergipe, Correio de Sergipe e fundou com Ilma Fontes o jornal “O Capital. Desencantado “Eu pude fincar minha vida bem no meio da floresta escura de Dante. E aqui estou até hoje, – desencantado. Mas o que fazer de mim mesmo, pela graça ainda vivo? O que faço dopado de remédios que a indústria farmacêutica assassina insiste em me fazer tomar oito comprimidos, quando um só resolveria? Como posso com o fígado estéril sem nunca ter bebido uma gota de álcool continuar sorrindo sem minha bílis? Eu que sucumbo, dia após dia, diagramando meu féretro, sonhando com um epitáfio assim: ‘fui fluminense, o resto preferi esquecer’ “, destaca o poeta Araripe Coutinho. Bibliografia • Amor sem Rosto, 1989, Prêmio Santo Souza de Poesia, Secretaria de
“Eu não deveria ter nascido. Quando vi, estava eu aqui, meio lama no imenso mundo retratado, cheio de quadrúpedes rondando a minha sala. Pedi para voltar. Gritei muito, antes de ouvir uma voz dizendo: desça e arrase!”. Foi o que escreveu o poeta Araripe Coutinho no texto de abertura do seu mais novo livro, o Obra Poética Reunida, que será lançado nesta quinta-feira, 25, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Sergipe. Araripe lança o décimo livro
Linguagem Jubilosa Poeta é apaixonado pelo jornalismo
Histórico
Estado da Cultura..
• Asas da Agonia, 1981, Ed. Scortecci/SP.
• Sede no Escuro, 1994, Editora Scortecci/SP..
• Passarador, 1997 – Ediçai Independente..
• Sal das Tempestades, 1999, Editora J. Andrade..
• O Demônio que é o Amor, Sercore, 2002..
• Como Alguém que Nunca Esteve Aqui,2005, Sercore..
• Do Abismo do Tempo, 2006, Sercore.
• Nenhum Coração,Prêmio Santo Souza de Poesia, Secretaria de Estado da
Cultura, 2008 – Sercore..
• O Sofrimento da Luz, 2009, J. Andrade.
Por Aldaci de Souza
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