Evento acontece neste sábado, 11, a partir das 12h (Foto: arquivo Portal Infonet) |
Manter viva, com irreverência e animação, a memória cultural do povo sergipano. Este é o objetivo do Aratu Vermelho, bloco de carnaval que, em Aracaju, todos os anos presta homenagem a profissionais das artes e da cultura.
Diferente dos últimos períodos, quando desfilou durante os festejos carnavalescos, o Aratu este ano entra ocupa as ruas e avenidas da cidade no pós-carnaval, fazendo a sua “ressaca”, no próximo sábado, 11/03, a partir das 12h.
Animando a ressaca do Aratu Vermelho, que iniciará na rua Porto da Folha e seguirá em cortejo pelas ruas do bairro Cirurgia, estará a banda Mestre Madruguinha, grupo sergipano formado em 2013.
Durante todo o percurso, o Aratu levará ao conhecimento da população a história de vida de Hunald Alencar, poeta, professor e dramaturgo sergipano que faleceu no ano passado.
Sobre a Mestre Madruguinha
Com atividades iniciadas em setembro de 2013, a Mestre Madruguinha é uma banda que trabalha com mistura de ritmos, especialmente de origem latino-americana, a exemplo do carimbo, da guitarrada, passando por gêneros como a cumbia, a salsa e o zouk.
Com o lançamento do EP de mesmo nome da banda, a Mestre Madruguinha tem se consolidado como um dos principais grupos da música sergipana e, este ano, estreará no Aratu Vermelho, oportunidade em que tocará seus estilos tradicionais e também um repertório que inclui marchinhas de carnaval.
Sobre Hunald Alencar
Estanciano nascido em 1942, Hunald Alencar respirava cultura já quando criança, quando iniciou no teatro no Grupo TIM – Teatro Infantil do Colégo Modelo, tendo atuado como ator na peça “A bruxinha que era boa”, de Maria Clara Machado.
Em seguida, Hunaldinho, como era carinhosamente conhecido, integrou o Tegebê, onde montou as peças “Eles não usam black-tie” e “Festim diabólico”.
Demonstrando uma imensa capacidade de articulação e diálogo com grupos culturais de todo o país, Hunald dirigiu o espetáculo “Corpus”, com o Grupo Opinião, e a peça “O Violão de Rua”, com o Centro Popular de Cultura.
Versátil que era, como autor, Hunald escreveu as peças “Os Maguinus”, “Uma Vez, o Amor…”, “Quem Matou o Público”, “A Escravidão dos Deuses” e “A Morte do Doutor Pontual”.
Formado em Direito e Letras, Hunaldinho ocupava a cadeira de número 10 da Academia Sergipana de Letras e, como último trabalho, escreveu o texto do espetáculo “Billie Holliday”, que ganhou os palcos sergipanos no último ano.
Fonte: Assessoria parlamentar
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B