Artesão mineiro traz Arte Medieval para Aracaju

Obras de Bilu em exposição no MIrante da 13
O artesão mineiro Adão Pereira de Andrade, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura ,Turismo e Esportes (Funcaju), trouxe para a Aracaju a mostra de Arte Medieval. A exposição foi aberta no último dia 17 no Mirante da 13 de Julho, onde ficará até o próximo dia 24, das 9h às 21h.

Bilu, como é conhecido popularmente, trabalha com pedra de quartzito há cerca de 40 anos. Segundo ele, este trabalho começou ainda na década de 70 quando havia no município de São Tomé das Letras, cidade do sul de Minas Gerais, uma grande empresa de extração mineral. Preocupado com a sobra de quartzito que era jogado no meio ambiente, o artesão começou a utilizar o material para fazer enfeites, ornamentos, painéis e até residências.

Em cada cidade que vai expor, Seu Bilu procura agregar aspectos da cultura regional ao seu trabalho. Desde que chegou a Sergipe ele já confeccionou alguns painéis e miniaturas com as formas de vários monumentos arquitetônicos da capital, como os Arcos da Orla, por exemplo.

Durante a exposição, o artista produz peças e mostra aos visitantes como cada uma é elaborada. Ele relata ainda que a receptividade em Aracaju tem sido muito boa e que já está pretendendo voltar em breve para ministrar algumas oficinas. 

Geração de Emprego

Bilu começou a trabalhar profissionalmente com o quartzito aos 14 anos de idade, como forma de ajudar no sustento da família. Atualmente, a família do artesão vive exclusivamente do artesanato.

Além disso, com as constantes exposições por todo o país, e o conseqüente aumento da demanda, o artesão percebeu que poderia ajudar a comunidade em que vivia. “Para atender os pedidos, eu e minha esposa começamos a ensinar aos nossos conterrâneos como trabalhar com este tipo de material. Hoje, já estão trabalhando conosco cerca de 30 pessoas e dependendo da época do ano esse número pode aumentar”, relata Seu Bilu.

Outro invento do artista mineiro foram as texturas feitas com pigmentos retirados deste tipo de pedra. Ele explica que com o pó das pedras dissolvido em cola é possível criar 12 novas cores, o que, para ele, chama ainda mais atenção para o seu trabalho.

Ele já fez também mais de 150 exposições pelo Brasil, participou do festival brasileiro em Hong Kong e já esteve quatro vezes, através de cooperativas, em exposições internacionais.

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