Um grupo de artesãs se reuniu na manhã desta sexta-feira, 30, para protestar contra a utilização do Centro de Arte e Cultura J. Inácio em espaço administrativo. Segundo as manifestantes, o local começou a passar por um reforma antes da pandemia e de lá para cá a administração passou das mãos do Governo de Sergipe para a Prefeitura de Aracaju.
“Assim que nós chegamos ao local ficamos surpresas. A prefeitura já está despachando. Nosso espaço ficou bastante reduzido. Aliás, eles não disseram como irão ficar nossa situação lá”, lamenta Débora Maranhã, porta-voz do grupo de artesãs formado por Augusta Accioly, Munik Freitas, Fátima Ferreira, e Lúcia Helena.
Ainda de acordo com Débora, após a mudança na administração do espaço, a permanência das artesãs virou uma incerteza. “Nós são sabemos como será daqui para a frente, principalmente quando o local estiver todo pronto. Mas pelo que vimos até o momento, nós já perdemos muito espaço”, explica.
Débora explica que o local é vitrine para o trabalho de quase 6 mil artesãs sergipanas. “Somos um importante ponto cultural e turístico do estado. Precisamos ter nossa autonomia para expor nossos trabalhos”, salienta. “Queremos que nossa tradição seja mantida”, completa.
A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) informa que apenas a estrutura física administrativa já existente no Centro de Cultura e Arte J. Inácio, localizado na Orla da praia da Atalaia, está sendo ocupada pela sede da Diretoria de Orlas e Parques (Emsurb). Desta forma, os demais ambientes estão desocupados, aguardando decisão do Governo do Estado quanto à transferência para o Município e destinação.
por João Paulo Schneider
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