Artista sergipano fará exposição internacional

Salmeiron, o segipano está radicado em Salvador

O artista e jornalista sergipano, Fábio Salmeron, foi um dos selecionados para participar da exposição do projeto mundial ‘Perspectives-Art, Liver Diseases and Me’. Além dele , mais dois artistas brasileiros também foram escolhidos. O projeto contou com uma seleção interna, onde as obras são escolhidas por curadores para participarem das exposições itinerantes ao redor do mundo. A seleção das obras brasileiras destaca a produção artística do Brasil, visto que não é uma prática comum, um único país ter seus três artistas escolhidos.

Essa é uma iniciativa desenvolvida pela Catedra Arte (Y) Enfermidades da Universidade de Valência – Belas Artes, em Valência, Espanha, em parceria com a indústria biofarmacêutica global Abbvie. O projeto artístico foi criado para aumentar a conscientização e melhorar a compreensão de várias doenças, como a Hepatite C.

A iniciativa reúne pacientes afetados pela doença e artistas de vários países ao redor do mundo para criar uma série de pinturas, esculturas, fotografias, instalações e outras expressões artísticas que retratam de forma criativa aspectos da doença – ajudando o público a entender o impacto da Hepatite C. Cada artista criou uma obra de arte com base em suas entrevistas com pessoas que tiveram ou têm Hepatite C.

C ou não C – a obra

A obra C ou Não C

A obra criada por Salmeron, intitulada, C ou não C, é uma instalação imersiva que propõe ao observador vivenciar o universo íntimo e pessoal da paciente que serviu de caminho para a criação da obra. “É como viver um pouco a história do outro, pertencendo ao seu mundo, sentindo e mergulhando nas suas emoções, muitas delas representadas através das composições artísticas”, explica Salmeron.

A instalação foi feita à mão pelo artista, que tem sua base em tecido filó branco, em forma de mosqueteiro de dormir, numa alusão que remete ao sonho. Em sua base, mais de 500 brincos solitários em pedraria sem cor foram reutilizados ganhando outra proposta, servindo para preencher toda a estrutura triangular da base da obra, possibilitando um brilho único, traduzindo o desejo em superar as dificuldades impostas pela doença.

“Essa obra reforça uma característica que tento inserir em todos os meus trabalhos com arte: as sensações sendo partilhadas de forma visceral, provocando ao máximo o observador, pela sua memória, suas emoções. Penetrar no mundo das sensações de outros e despertar, tocar, é um grande desafio”, destaca o artista visual.

Foto e fonte: Divulgação

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