Banda Casaca de Couro resgata a cultura sergipana

Uma das atrações do Forró Caju hoje, dia 25, é a banda sergipana “Casaca de Couro”. Procurando resgatar a cultura do estado, a banda que desde de 1998 leva o nome de Sergipe por onde se apresenta, é composta por seis pessoas que além de músicos, são pesquisadores da cultura sergipana. O Portal InfoNet conversou com Joaquim Antônio, voz e violão do grupo que se apresenta pela terceira vez no evento. Portal InfoNet – Todos os integrantes do grupo além de músicos são pesquisadores da cultura sergipana, o que enriquece o trabalho do Casaca de Couro. Você percebe uma valorização do público com relação a isso? Joaquim Antônio – Sim, nos temos um público mesclado. Os jovens pelo fato de se interessarem pelo nosso trabalho de pesquisa e os mais velhos pelo nosso repertório e ambos valorizam muito a preocupação que temos em enriquecer e valorizar a cultura sergipana. InfoNet – Vocês já se apresentaram três vezes no Forró Ccaju. Por ser um evento que cresce a cada edição, você percebe que o público que aprecia o trabalho do grupo também aumenta? JA – Claro, temos um público expecifico mas a cada ano notamos que pessoas que desconhecem nosso trabalho param e apreciam o que vêem. Nos apresentamos não só no São João, durante todo o ano costumamos realizar shows em diversos lugares como a Rua da Cultura, e é nessas apresentações que percebemos o crescimento do nosso público. InfoNet – Vocês lançaram um CD, o “Você quer forró? Tome!. Sem dúvida nenhuma isso faz com que não só os sergipanos conheçam o trabalho do grupo. Você já realizaram apresentações em outro estado? JA – Sim, nos apresentamos na Bahia e particularmente me surpreendi com a aceitação. Porque o trabalho do Casaca de Couro é restrito, por se tratar da cultura de Sergipe, especialmente nesse CD, onde resgatamos músicas de compositores sergipanos da décadas de 70 e 80 enem todos se interessam por esse trabalho. Mas as pessoas aproveitaram nossa música e apartir daí procuraram saber do que se tratava. InfoNet – Você, particularmente, faz um trabalho mais amplo de resgata da cultura popular brasileira, como o coco, o reizado e o baião entre outros ritmos. Quando você vai musicar todo esse trabalho de pesquisa em um CD? JA – Em Agosto desse ano estou lançando um CD chamado “Estrada da Qutanda”, onde vou mostrar através da música todo o trabalho de pesqueisa que fiz em diversos estados brasileiros. Por Theo Alves

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