De acordo com a organização da mostra, a mesma “traz o caju pop-contemporâneo de Fábio Sampaio, o caju de traços e cores leves das aquarelas de Mallet, o caju geométrico e multifacetado de Ismael Pereira. E como a inspiração para os artistas vem de longa data, enriquecem a exposição os trabalhos de François Hoald e Eurico Luiz, já falecidos”. O idealizador de tudo isso foi o artista plástico Fábio Sampaio, que decidiu homenagear a cidade e reunir representantes do que ele chama de uma ‘corrente estética’. A proposta era exibir diferentes formas de representação do ícone da cidade. OS ARTISTAS – Alfredo Mallet nasceu no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1942 e cursou a primeira turma da Escola Superior de Desenho Industrial do antigo Estado da Guanabara. Nos anos 70, foi membro da equipe do Departamento de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e coordenador de teatros do Serviço Social do Comércio, Sesc. Mudou-se para Aracaju em 1988 e seus trabalhos já são encontrados em países europeus, como Holanda e Áustria. Ismael Pereira é sergipano da cidade de Capela. Realizou sua primeira exposição individual em 1965, em Aracaju. Depois disso expôs seus trabalhos em Maceió, Salvador, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e até na Cidade do México. A característica mais marcante de suas obras é a geometrização das figuras. Em Alagoas, onde também foi deputado estadual, é membro da Academia Alagoana de Cultura. Eurico Luiz faleceu em 2004 e nasceu em Araçatuba, em 1936. Recebeu o título de Cidadão Sergipano em 1986. É de sua autoria o Grande Caju da Ponte da Coroa do Meio. Na curva do Iate Clube, criou os Cajus envoltos por uma Arara. No Gonzagão, adornou os muros com o imaginário popular. Formado em Artes Plásticas pela Escola de Artes do Estado da Bahia, Eurico dizia que buscava retratar a alma humana e o sentimento interior do ser humano. A exposição estará aberta a visitas de grupos de alunos, que serão conduzidas por monitores da Universidade Federal de Sergipe, com a coordenação da Profa. Rosane Bezerra, do Departamento de Artes e Comunicação. “Cajuístas” tem o apoio da Fundação Oviêdo Teixeira, Grupo Maratá, Restaurante Mãe Preta, Gráfica Triunfo, Art Tec Serigrafia, Universidade Federal de Sergipe, Starlight Som e Luz e Yázigi Internexus. O Espaço Cultural Yázigi está aberto ao público de terça a sexta-feira, das 14 às 20 horas, à Rua Vereador João Calazans, 494, Praia 13 de Julho. As visitas monitoradas podem ser agendadas através do telefone (0xx79)3214-1021, com Marcelo Rangel.Uma simples fruta rendeu à capital seu nome e vários monumentos. Para marcar a passagem dos 150 anos de Aracaju, o Espaço Cultural Yázigi apresenta, a partir do dia 17, a exposição “Cajuístas”. Serão cinco artistas com obras que exploram o caju como tema. A abertura acontece a partir das 20 horas e contará com a participação do DJ Patrick Tor4.
Fábio Sampaio nasceu em Santos, em 1971, onde iniciou o envolvimento profissional com o desenho técnico, que acabou conduzindo-o à arte. Conquistou em 1990 o 2° lugar no Festival de Murais “Cidade de Santos”. Vive e trabalha em Aracaju desde 1991, onde foi premiado no Salão dos Novos da Galeria Álvaro Santos, em 1993, e no XIII Salão Nacional de Arte Contemporânea de Sergipe FASC/UFS, em 1998. Em 2001, representou o Brasil na III Bienal de Florença, na Itália.
François Hoald nasceu em 1949 e faleceu em 1974. Ele nasceu em Itabi, em 1949. Deixou um legado artístico em telas, esculturas em cerâmica e trabalhos em tecelagem de cores vibrantes e formas exuberantes que chegaram às mãos de diversas personalidades. Chegou a ter ateliê aberto ao público na cidade do Recife, localizado na casa onde morou Joaquim Nabuco. Realizou exposições em Salvador, João Pessoa e Rio Grande do Sul.
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