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Camapanha da Fraternidade que coibir tráfico de pessoas (Foto: Portal Infonet) |
A Campanha da Fraternidade de 2014 tem como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”. Com o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”, a igreja pretende mobilizar órgão e debater o tema em encontros promovidos pela entidade religiosa, a fim de encontro ações para sanar o problema. Segundo informações da Igreja, mais de 2 milhões de pessoas no mundo são traficadas por ano.
O Bispo Auxiliar, Dom Henrique Soares da Costa, apresentou a campanha da fraternidade desse ano em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 6, na Cúria Metropolitana de Aracaju. Na oportunidade, Dom Henrique ressaltou a importância de se combater o tráfico humano. Um problema, que segundo ele, é de conhecimento de todos.
Para Dom Henrique, a igreja buscará parcerias com órgão responsáveis para alavancar as ações de combate ao tráfico de pessoas. “A atuação da igreja é falar, discutir e conscientizar a população de que existe esse problema. No mundo mais de 2 milhões de pessoas são traficadas por ano. Tem ainda as parcerias para que se desenvolva ações proativas no sentido de punir e coibir esse tipo de prática. Na diocese esse trabalho será feito nas paróquias, nos pequenos fóruns e seminários. A gente procura oportunidades e brechas para colocar esse tem em discutição”, disse o Bispo.
Entenda
“O tráfico humano viola a grandeza de filhos, é cerceamento da liberdade e o desprezo da dignidade dos filhos e filhas de Deus. Resgatar essa dignidade, identificar as práticas de tráfico humano e denunciá-las são objetivos desta Campanha da Fraternidade. Mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar o mal do tráfico humano, a Campanha propõe-se a reivindicar dos poderes públicos políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas e sensibilizar para a solidariedade com ações preventivas. As principais modalidades do tráfico humano são: tráfico para exploração no trabalho, para exploração sexual, para extração de órgãos, para adoção de crianças, para exploração da força de trabalho, para atividade ilícita. O tráfico humano caracteriza-se pela ampla estrutura do crime organizado, em rotas nacionais e internacionais, e pela invisibilidade ajudada pela falta de denúncia e pelo aliciamento e a coação.”
Por Eliene Andrade