CANÇÃO DO SERGIPANO – por Gustavo Aragão

Canção do sergipano

Minha terra tem coqueiros

onde cantam os pardais;

As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam roucas como as de lá.

 

Nosso céu tem menos carbono,
Nossas várzeas têm águas límpidas,
Nossas matas têm mais vida,
Nossa vida mais esplendores.

 

Em cismar, sozinho, por areias mornas,
Mais prazeres encontro eu cá;
Minha terra tem mais doces, alegres cantos,

Devo, pois, festejar.

 

Minha terra tem folguedos

Que tais não encontro eu lá
Em andar – sozinho, pela Pauliceia – 
Mais belezas não hei de encontrar
Minha terra tem cajueiros, praias mornas

Pra um refresco eu tomar.

Não permita Deus que eu morra                                         
Sem que eu volte para cá; 
Sem que desfrute das delícias
Que não encontro noutro lugar
Sem qu’inda aviste os coqueiros
Onde sol e lua estão a nos espreitar.

 

                  Gustavo Aragão Cardoso

 

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