Cantaju será encerrado neste domingo em grande estilo

Sérgio: levando o País do Forró para os sons melodiosos dos coralistas (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Neste final de semana, o Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, está sendo palco do IV Festival Nacional de Música Coral (Cantaju), reunindo 34 grupos de canto de diferentes Estados da região Nordeste do Brasil. O evento, iniciado na sexta-feira, 17, será encerrado na noite deste domingo, 19, com a apresentação de nove corais, cujas vozes têm encantado o país.

Sob coordenação de José Messias do Nascimento, que tem inspirado coralistas brasileiros para realização de evento deste porte, esta edição do Cantaju faz uma homenagem ímpar ao cantor e compositor Rogério, que morreu no dia 13 de agosto deste ano, em São Paulo, onde lutava contra um câncer.

Ao final das apresentações, nas três noites no Teatro Tobias Barreto, todos os coralistas participantes do evento voltam ao palco entoado “Sergipe é o País do Forró”, de autoria de Rogério, sob regência de diferentes maestros e animação do público.

Grupos de Coral: intercâmbio em Aracaju

No sábado, 18, o maestro Sérgio Teles, um dos mais experientes de Sergipe, regente do Grupo Vocal Vivace e de outros quatro grupos durante o Cantaju, comandou a manifestação de todos os nove grupos que se apresentaram naquela noite, com a canção ‘Sergipe é o País do Forró’. “Foi uma grande honra. Rogério não foi apenas um artista, é um marco na música sergipana, uma marca registrada”, considerou o maestro.

“O artista esperar que rompa tantas barreiras e conseguir representar toda uma comunidade, com uma canção do porte Sergipe é o País do Forró é realmente histórico e eu me sinto parte desta história”, completou o maestro, que pretende entoar a canção de Rogério no Festival Internacional de Corais a ser realizado na próxima semana em Santiago, no Chile, nas vozes do Grupo Vivace. “Vou sim levar Sergipe é o País do Forró para o mundo”, garantiu.

Intercâmbio

Messias recebe em Aracaju o troféu que ganhou em Pernambuco

A IV versão do Cantaju reúne 24 grupos sergipanos e outros oito da região Nordeste, que vieram dos Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Uma iniciativa, que funciona como um intercâmbio, unindo os mais experientes aos novatos, que estão descobrindo agora o talento de emitir sons melodiosos para interpretar grandes composições.

Quem participa descreve a importância do canto para a sobrevivência humana. “Cantar faz bem não só ao espírito, mas ao corpo também, liberando as energias positivas e influenciando na qualidade de vida,”, observa a bancária Elenaide Ferreira, que se descobriu contralto [que funciona como espécie de eco dos sopranos] há pouco mais de um mês e, pela primeira vez, participou do Cantaju integrando o Coral Vozes do Banese, sob regência de Jairo Melo. “É uma atividade divertida, que anima a alma”, resume Sérgio Barros, coralista que atua como baixo há aproximadamente um ano, também do Grupo Vozes do Banese.

Sofise recepciona maestros

Quem veio de outros Estados também não esconde a emoção de participar do evento. “Estou com a melhor das impressões, com a expectativa de conhecer outras pessoas que fazem o mesmo que a gente em outros Estados”, resumiu o maestro Marcos Sena, regente do Coro Popular Sons e Dons, de Arapiraca [Alagoas], que se apresentará na noite deste domingo, 19, no Teatro Tobias Barreto.

Neste ano, Messias Nascimento foi homenageado com o Troféu do Festival Nacional de Empresas, realizado em Recife, capital pernambucana, na semana passada. O troféu foi encaminhado por Suely Farias, organizadora do evento pernambucano, e entregue a Messias na noite do sábado, 18, durante a IV edição do Cantaju.

O regente Elias Santos, do Coral Harmonia [dos servidores da Embrapa] foi o porta-voz de Suely Farias, que não teve condições de participar do Cantaju. Aos expectadores, Elias Santos transmitiu a mensagem da pernambucana, informando que o evento realizado em Recife se traduz como reflexo da inspiração de Suely no modelo de Sergipe criado por Messias Nascimento. “Uma grande honra”, resumiu Messias, que é um homem de poucas palavras, ao receber o troféu.

Sergipe é o País do Forró nas vozes do Nordeste

A programação deste domingo, 19, teve início pela manhã na sede da Sociedade Filarmônica de Sergipe (Sofise), no centro de Aracaju, com a apresentação de sete grupos. Na Sofise, os coralistas foram recepcionados pela presidente Olga Andrade, que não economiza palavras para elogiar Messias. “São 25 anos de dedicação, com um trabalho altamente educativo”, observa. “Precisamos de música para viver, está comprovado que a música ocupa todas as áreas do cérebro: ajuda na aprendizagem e no relacionamento humano também”, resume.

O Cantaju prosseguirá à noite no Teatro Tobias Barreto, com a apresentação de oito grupos. A abertura está prevista para às 19h15 com o grupo Fisio Dance de Sergipe, com a coreografia da professora Rivaneide Antônio, que se apresentará no foyer do teatro.

Por Cássia Santana

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