Carnaval no Museu reúne pessoas de várias idades

Crianças se divertem ao som das marchinhas (Foto: Portal Infonet)

A tranquilidade do Museu da Gente Sergipana deu lugar a uma grande farra durante a tarde desta sexta-feira, 29. Ao som das tradicionais marchinhas de carnaval – com direito a chuva de confetes e serpentinas – crianças, adultos e idosos fizeram acontecer a segunda edição do ‘Folia da Gente’, desta vez ao som da Orquestra Zé Frevança e Grupo Burundanga Percussivo.

Espalhadas pelo saguão do museu, crianças de todas às idades se sentiram a vontade ao som do frevo e contagiaram até os mais velhos. “É estimulante ver a garotada nessa empolgação. Acaba animando nós, mais velhos, que nem sempre estamos no pique carnavalesco”, revelou Telma Maria, que foi ao festejo com a família.

Engajando de vez na programação carnavalesca de Sergipe, o Folia da Gente tem por

Marcelo: Museu também é local de carnaval

intuito envolver os visitantes do Museu à cultura carnavalesca desde sua raiz e, na visão de Marcelo Rangel, diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese, não há local melhor para isso senão o Museu da Gente Sergipana. “Museu também é local de brincar, trazer a família, e fazer com que as pessoas vejam nossa cultura popular, nosso carnaval que vem crescendo. Toda essa folia também é cultura, e por isso caiu tão bem esse carnaval aqui”, enfatiza.

Quem também se empolgou durante o baile carnavalesco foi a pequena Fernanda, filha de Naciele Menezes. Trajada a caráter de baile de máscaras, a garotinha pela primeira vez experimentou o molejo do frevo enquanto exibia o sorriso no rosto. “Ela está amando tudo isso. Não esperava que ele tivesse tanto gás pra usar dançando”, disse a mãe.

Pequena Fernanda abraça a mãe após dançar no saguão do Museu Telma (no meio) e família ficaram encantados com animação das crianças

Conforme Marcelo, a ideia de confraternização vem dando certo e deve continuar nos próximos anos. “Nosso museu é de interatividade. Gente de diferentes origens, idades, e perfis sempre serão bem-vindos, porque acolher é a essência do povo sergipano. Ano que vem estamos aí de novo”, concluiu.

Por Ícaro Novaes e Aldaci de Souza