Com vocês, The Haggard!

Duas norte-americanas e um som que está rendendo comentários em vários cantos do planeta. Emily Kingan é a responsável pelos acordes na guitarra e pelo vocal. A bateria fica por conta de STS, que também solta a voz no palco. Dos Estados Unidos para Aracaju, a The Haggard é uma das bandas que passou pelo Punka 2003 e que, com certeza, foi uma das grandes atrações da festa. Para saber um pouco mais sobre os projetos dessas meninas, o Sergipe Cultural bateu um papo com as integrantes da banda. Confira a entrevista. SERGIPE CULTURAL – Antes de dar início à entrevista propriamente dita, uma pergunta para matar a curiosidade de muita gente: qual o significado da palavra “Haggard”? The Haggard – Sabe aquela sensação que você tem quando olha para a cara de uma bruxa? Cansaço, náuseas… É justamente esta a idéia que a palavra quer transmitir. SC – É a primeira vez que vocês vêm ao Brasil? TH – Sim, é. Chegamos no país há mais ou menos seis semanas. Até agora, estamos aproveitando bastante a estadia. Está dando para conhecer várias cidades. A turnê, até agora, já passou por Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Sorocaba, Itu e Recife. Hoje, estamos em Aracaju e amanhã iremos a Salvador, fazer o encerramento da turnê. SC – Após a turnê, quais os projetos da banda? Já têm algo em mente? TH – Pretendemos descansar um pouco, para depois darmos início a uma nova turnê, nos Estados Unidos. Além disso, estamos preparando a gravação de um novo disco. Já começamos a trabalhar em cima de algumas músicas este ano e, quando voltarmos aos EUA, iremos colocá-las num CD. SC – A relação de vocês com as meninas da Dominatrix parece ser muito boa. Já faz algum tempo que as duas bandas estão fazendo turnês juntas. Como vocês se conheceram? TH – Conhecemos a Dominatrix em Amsterdã, em julho de 2002. Gostamos muito do som que as meninas da banda fazem e, depois de conhecê-las pessoalmente, descobrimos uma afinidade de pensamentos muito grande. Depois daí, começamos a fazer alguns trabalhos juntas. Em março deste ano, as meninas foram aos Estados Unidos e em novembro nós viemos ao Brasil. E, apesar de ainda não termos nada definido, pode ser que em breve estejamos nos encontrando novamente. Muita gente esta noite veio para conferir de perto o trabalho de vocês. A expectativa do público é realmente grande. O que vocês acham disso? TH – Não esperávamos por isso. É muito bom saber que tem gente prestigiando o nosso trabalho. E está sendo uma experiência bastante surpreendente, porque não pensávamos que teríamos um retorno tão positivo das pessoas aqui em Aracaju, já que nunca estivemos no Brasil. É realmente bacana. Por Fernando Freitas

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