A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), realizará o Hip Hop Zumbi no próximo sábado, dia 26, a partir das 17h, no calçadão do bairro Porto Dantas.
Promovido em parceria com o Coletivo Sintonia Periférica, o evento é alusivo ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, e ao Dia Mundial do Hip Hop, comemorado no dia 12 de novembro.
O Hip Hop Zumbi é uma iniciativa da Prefeitura para valorizar o hip hop na capital sergipana, através das suas manifestações culturais, como o break e o grafite. Além disso, o evento objetiva fomentar uma discussão permanente em que a música, a cultura e a juventude possam ser protagonistas.
No evento, serão realizadas duas batalhas de rima coordenadas pela Liga Serigy. Além disso, também acontecerá uma batalha de Break, chamado de AraCAJUrbanos. Os primeiros e segundos colocados serão premiados com R$500 e R$200 reais, respectivamente.
Os Djs Dfatjay (break) e Edinho (rima) serão os responsáveis por coordenar a trilha sonora dessas duas batalhas. Participarão do evento os grupos Arauto, Griot Nagô, Volúpia, Dani DK, Thiago ZN e MENT.
Presidente da Funcaju, Luciano Correia explica que o Hip Hop é um dos mais autênticos movimentos culturais emergentes no país, desenvolvido nas periferias das grandes e médias cidades.
“Trata-se de uma manifestação que, além da música e da reelaboração de suas linguagens, carrega um forte conteúdo político que busca dar voz a comunidades de jovens excluídos em todos os processos, do econômico ao cultural. Celebrar a Semana da Consciência Negra com apresentações de Hip Hop é uma forma de reconhecimento do valor e da luta desses jovens aracajuanos que fomentam nas nossas periferias uma nova consciência”, salienta Luciano.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Produção Digital (Nuprod/Funcaju), Anderson Passos, o hip hop, além de arte, é uma atividade de mudança de comportamento dos espaços periféricos, “e utilizá-la é também uma forma de potencializar um não lugar, em um lugar de potência cultural”.
“Acredito que quando a gente desenvolve essa atividade e a estimula, a gente influencia esses jovens que são mais assediados ao mundo da violência, drogas e criminalidade, para que eles possam automaticamente se ver praticando a sua própria manifestação cultural e entendendo que essa ação tem valor social”, afirma o coordenador.
Ainda de acordo com Anderson Passos, a Funcaju tem criado caminhos para que as manifestações legítimas feitas na periferia sejam divulgadas. “A ideia de fazer o evento com esse nome, no mês da consciência negra, é também pegar esses marcos identitários, manter e fomentar novos espaços para que essas discussões estejam sempre em evidência”, destaca.
Fonte: PMA
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B