Contragolpe Poético – por Gustavo Aragão

O poema in pressa, apela,

na era da pressa.

Expressa-se sedutor,

vestido em decotadas roupas metafóricas,

ornado em figuras e linguagens céleres…

 

Escute-o, deixe-o falar à vontade.

A você oportunize um tempo;

desligue-se do mundo e concentre-se em si mesmo,

nas palavras do mundo verbal que se vos apresenta.

Psiu!

 

“Ame-me, leitor!

Tentarei ser breve, assim como a brevidade das horas que o atormentam.

Chegarei mudo e ficarei calado, mesmo clamando na minha interioridade convulsiva.

Vamos, leitor! Vibre comigo, sou seu amigo momentâneo.

Seja-me companheiro, pois ando, há tempos, desprezado nos livros heróicos e nas estantes

      [empoeiradas.

Ame-me com voracidade,

abrace-me,

toque-me,

sinta-me.

Está com medo? Não tema. Sou a panacéia para seus problemas temprais. Será?

Vamos, leitor, definhe-me, desafio-te. Olhe-me torto,

E renascerei feito fênix,

da onda que anda, onde não se sabe.

Mas anda e isso é o que importa.

Desejo retornar ao seu mundo e pra tal regresso,

peço-lhe que me consuma, indistintamente e à vontade, feito uma pílula literária protéica.”

Por Gustavo Aragão

●Todos os direitos autorais estão reservados ao autor perante a lei nº 9610/98, lei de direitos autorais.
 

 

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