Cordel celebra com público sergipano

Pernambucanos de Arcoverde, o Cordel do Fogo Encantado se apresenta no palco Luiz Gonzaga, no Forró Caju. A banda é composta não só de músicos, mas também de compositores e, principalmente, atores performáticos. O Portal InfoNet conversou com o vocalista Lirinha sobre sua relação com o público sergipano e o lançamento do próximo CD. PORTAL INFONET – Vocês compunham um grupo cênico, no qual a participação musical não era tão intensa. Hoje vocês formam um grupo musical com uma composição teatral forte. Como se deu essa mudança dos palcos teatrais para os musicais? LIRINHA – Pra gente o teatro foi fruto de uma descoberta simultânea com a música, que continua tendo uma composição cênica. Não só no cenário, como na iluminação, a herança teatral é forte, sendo que quando começamos nossa carreira musical, nos descobrimos compositores, mas o ponto forte dessa mudança foi em 1999 quando nos apresentamos em “Rec Beat” em Recife. A interação com o público que antes era remota e limitada às cadeiras de teatro marcou essa transição. INFONET – Há dois anos vocês se apresentam no Forró Caju, mas fora do evento vocês já fizeram outras apresentações na cidade. Como vocês definem o público aracajuano? LIRINHA – Aracaju faz parte da evolução do Cordel do Fogo Encantado e é a própria essência desse grupo, tendo participado de uma evolução simultânea da banda. A cidade presenciou o nosso desenvolvimento em diversos aspectos. Só rola um espetáculo quando rola uma celebração e o público aracajuano sempre celebrou conosco desde a primeira apresentação aqui. INFONET – O que a cidade de Arcoverde significa para o grupo? LIRINHA – Arcoverde é um entroncamento, uma passagem. É a cidade que abre o sertão pernambucano. Um lugar forte que contribui para o que somos hoje, é a essência do Cordel do Fogo Encantado. INFONET – Vocês realizaram uma turnê por 11 países na Europa. Como foi essa experiência? LIRINHA – Diferente. Pudemos mostrar nosso trabalho para outras culturas. Nossa poesia carregada de regionalismo, que eles tanto apreciam. INFONET – O primeiro CD de vocês era mais agitado, o segundo mais poético. Como virá o terceiro? LIRINHA – Desenvolvemos um trabalho diferente dos outros CDs. Procuramos diferenciar um trabalho do outro sem perder nosso estilo, que mescla diversos estilos musicais. Esse foi o penúltimo show do CD “O palhaço do circo sem futuro” e já estamos nos preparando para as apresentações do próximo, a partir de agosto deste ano. Por Theo Alves e Neila Santana

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