CLIQUE AQUI E VEJA AS POSSÍVEIS ORIGENS DA SEXTA-FEIRA 13 No mercado Thales Ferraz, centro de Aracaju, as arrudas e carrancas nas portas das lojas do ramo atraiam sergipanos e turistas. “Acho fantástica essa crença que encontramos mais forte aqui no Nordeste. Até estou levando um patuá pra espantar o azar nessa sexta”, comentou a turista Arlete Santana, vinda do Espírito Santo. Enquanto Hortência falava, dona Janete chegou à loja para comprar arruda e defumador de ambiente, que é feito ali mesmo na frente de todos. “Medo desse dia eu não tenho, mas tenho receio. É bom tomar um banho de folha e afastar todo o olho gordo e azar que botam na gente”, revelou a cliente, que gastou R$ 12 para proteger-se nesta sexta-feira. A busca por proteção é freqüente, mas Júnior afirmou que a maioria da clientela é composta por mulheres que buscam dar rumo à suas vidas amorosas. “É incrível a quantidade de mulheres que procuram artifícios para que seus amantes lhe dêem mais assistência econômica, e não para que eles larguem as esposas”, revelou. A lista de fregueses é extensa, abrigando pessoas de todas as classes sociais, inclusive muitas personalidades políticas, de acordo com o comerciante. Por Glauco Vinícius e Carla Sousa
Classificada como um dia de azar por muitos, a sexta-feira 13 atrai diversas pessoas aos estabelecimentos que comercializam plantas e artigos místicos, em busca de sorte e proteção. Kit “anti-azar”: arruda, velas, carranca, patuás, sapo, alho e buda
A capixaba estava na loja de Júnior, membro da terceira geração de uma família que vive da venda de ervas medicinais e produtos místicos. A mãe dele, Hortência, é dona da loja vizinha, e revela que aos poucos as pessoas vão perdendo o interesse na lenda da sexta-feira 13. “Mas quando cai em uma se Ervas para defumador são cortadas na frente da loja
xta de agosto, o movimento é impressionante, porque muita gente acredita que tudo de ruim acontece nesse mês”, frisou.
Perfil da clientela Júnior diz que mulheres são principais clientes
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