Curta sergipano de alunos da rede será exibido no RJ

(Foto: Assessoria de Imprensa)

O curta-metragem Flores do Jardim, produzido por alunos da Escola Estadual Júlia Teles, foi selecionado para exibição no Festival Visões Periféricas que ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 23 de agosto. O filme é resultado do projeto Inventar a diferença da Universidade Federal Fluminense (UFF), que em parceria com a escola realizou junto aos alunos, no ano de 2014, uma oficina de cinema e vídeo.

Levy Pacheco, que na época estudava no Júlia Teles, juntamente com o professor Zezito de Oliveira, embarca para a capital fluminense, no próximo dia 20, para fazer a apresentação do filme. Essa é a primeira vez que um filme produzido por alunos sergipanos participam deste importante festival que revela talentos e geram reflexões de forma lúdica e criativa sobre questões da atualidade.

O estudante Levy Pacheco explicou que sempre gostou de cinema e quando, juntamente com seus colegas, teve a oportunidade de fazer a oficina não pensou duas vezes em se inscrever. "É muito bom a escola desenvolver um projeto como este que nos ensina de forma diferente saindo da sala de aula e fazendo na prática o que aprendemos na teoria", disse o aluno.

Ele explicou que o filme Flores no Jardim faz uma caricatura da mídia policial de Sergipe. "O roteiro nasceu da necessidade de se criar uma voz que rebatesse a mídia que tanto estigmatiza a comunidade em que a escola está inserida. Tivemos a orientação dos professores Zezito e Wladimir Guimarães e aulas com a cineasta Gabriela Caldas. O resultado foi este vídeo que ficou muito bonito e vai ser visto por muita gente", disse o aluno.

Para o professor Zezito Guimarães, projeto como este o que aconteceu no Júlia Teles dever ser estimulado e acontecer em outras unidades escolares. "O nosso jovem está imerso na cultura áudio-visual e a escola ainda está muito presa a linguagem escrita e verbal, isso gera um choque cultural e de geração. Por isso a importância de projeto que é criar um diálogo com a turma de forma mais produtiva e eficaz. O pontapé inicial já foi dado e o resultado foi surpreendente", disse o professor.

Zezito Guimarães salientou que o os custos da viagem do estudante Levy Pacheco foi todo por conta da organização do Festival. "Porém, a minha participação neste importante festival foi viabilizado pela Secretaria de Estado da Educação que garantiu minha passagem aérea e ajuda de custo para eu acompanhar Levy", informou o professor.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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