A celebração do Dia de Reis, comemorado nesta segunda, 06, encerra oficialmente os festejos natalinos e, com isto, segundo a tradição cristã, o presépio e a árvore de natal devem ser desmontados. Dessa maneira, se inicia para a Igreja Católica o chamado “tempo comum”, até a chegada do período quaresmal, que neste ano será entre os dias 26 de fevereiro e 9 de abril, antecedendo a Páscoa.
Segundo o Pe. João Cláudio Conceição, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, o nascimento de Jesus é central para o cristianismo. “Ao celebrar o Natal, todas as pessoas que compartilham a fé cristã se colocam diante do mistério da Encarnação de Jesus”, afirma o clérigo. Dessa maneira, o padre explica que Jesus é o Rei que não nasce nos palácios humanos. “Ao nascer numa manjedoura, Jesus mostra que o seu reinado possui outros critérios pois está fundamentado sobre a oração, o amor, a humanidade e o perdão”, resume.
A partir desta celebração do nascimento de Cristo, a ida dos três reis magos do oriente ao local onde Ele nasceu, guiados por um estrela, segundo as escrituras, traz à tona a simbologia que nortearia a passagem do Filho de Deus na terra: o reconhecimento à nobreza de sua origem. “O cristianismo destaca um tríplice sentido na comemoração do Dia de Reis. No primeiro momento, temos os reis humanos reconhecendo o nascimento daquele que é o Rei esperado pelos corações sedentos de Paz. Em seguida, os Reis querem colaborar com a expansão deste Reino trazido por Jesus. E por fim, o meditar sobre a visita dos reis, o cristianismo recorda que há um lugar para cada coração no Reino de Jesus”, explica João Cláudio.
Diante disso, o padre destaca que é preciso reforçar que os reis representam a diversidade de culturas relidas à luz do cristianismo. “Nos pilares do Reino de Jesus está o princípio da dignidade da pessoa humana, a defesa da vida, o cuidado com os vulneráveis. Jesus diz no Evangelho segundo João: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, exemplifica. Assim, a visita dos reis magos está ligada a preservação e a simbologia dos principais ideários cristãos. “Todos estes sinais mostram que o Reino é o próprio Jesus. Ele é a Luz que ilumina a humanidade”, conclui.
por João Paulo Schneider
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