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Compadre Washington e Beto Jamaica falaram da trajetória da banda (Foto: divulgação) |
Atire a primeira pedra quem nunca “segurou o Tchan” e “passou embaixo da cordinha”! Estes são alguns dos sucessos eternizados no gosto popular sob o comando do grupo É o Tchan, que está em Aracaju nesse final de semana para o lançamento do CD e DVD de comemoração aos 20 anos de carreira e apresentação da música "Sabe de nada, inocente!". O Portal Infonet conversou com os vocalistas, Compadre Washington e Beto Jamaica, que falaram sobre a trajetória do grupo e o carinho do público. Confira!
Portal Infonet – Após tantos anos de carreira, quais os elementos que não podem faltar no show do É o Tchan?
Compadre Washington – Primeiramente, o que não pode faltar no É o Tchan é alegria. Isso é fundamental, assim como a musicalidade seguida das nossas músicas que marcaram época, a exemplo de Segura o Tchan, Dança da cordinha, Põe Põe, Paquerê e Paquerô e Tomada. São muitos sucessos que não dá para falar. A gente sabe que não pode faltar porque tem um público que exige, levanta placa e pede músicas, que muitas vezes a gente nem lembra, mas tem que tocar ao menos um pedacinho.
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Beto Jamaica fala do sucesso do grupo (Fotos: Portal Infonet) |
Infonet – Como é a relação do grupo com o público sergipano?
C. W. – Aqui é massa. A gente sempre fala que nosso recomeço foi aqui, pois foram vários ensaios em uma casa de shows de Aracaju. Começamos devagarinho, depois a casa começou a lotar e nós tivemos de mudar de espaço. Nossa ponta pé depois de Salvador, foi Aracaju. Aqui é a nossa casa.
Infonet – Atualmente, qual o perfil do público do É o Tchan?
Beto Jamaica – A gente está vivendo um momento bacana, pois estamos conseguindo renovar o nosso público. Temos uma galera antiga que nos acompanha e hoje também temos um público formado com crianças e adolescentes. Depois do comercial que o compadre fez, as crianças abraçaram de vez o Tchan. Estamos com um público misturado e um encontro bacana de gerações.
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Compadre Washington também é conhecido pelos bordões que cria |
Portal Infonet – Quais os elementos da atualidade que estão presentes nas músicas do grupo?
B.J. – A gente grava a música na nossa pegada e daí colocamos o arrocha, o pagodão, axé, entre outros ritmos. A intenção é acompanhar a galera jovem, porque muitos deles na época em que surgimos tinham apenas dois ou três anos da idade. A gente mistura um pouquinho do nosso som com o que há de novo e daí vamos fazendo uma mistura bacana, que está dando certo.
Portal Infonet – Vocês estão apresentando o DVD dos 20 anos de carreira e trazendo algumas novidades. Quais são?
C.W. –Estamos lançando o cd e DVD de 20 anos de carreira e vamos mostrar ao Brasil inteiro o nosso trabalho. Tem também a nossa nova música, "Sabe de nada, inocente", que surgiu do bordão de um comercial. Daí, dois compositores de Salvador fizeram essa música, que caiu no nosso gosto, gravamos e está o maior sucesso. Deu certo e explodiu em todo o Brasil. Futuramente vamos gravar o clipe para que todo mundo aprenda a coreografia.
Infonet – O Compadre Washington também é autor de diversos bordões que caíram no gosto do público (ordinária, thu thu pá, que abundância). De onde vem a criatividade para criá-los?
C.W. – Os bordões são uma coisa natural e espontânea. Sempre falo que Beto canta e eu sou o vice-cantor. Então quando ele canta, que eu vou cantar, mas esqueço a letra, aparece um bordão. Colou e aí já foi.
Infonet – Como o grupo se sente ao perceber que mesmo depois de tantos anos de carreira, os fãs continuam acompanhando e demonstrando admiração?
B. J. – Todas as músicas do Tchan são feitos com coreografia. Fomos a primeira banda a lançar as coreografias no Brasil. Então, os nossos fãs estão de parabéns porque continuam acompanhando a gente e continuam passando embaixo da cordinha, segurando o tchan, botando a mão no joelho e dando uma abaixadinha. Tudo isso é muito gratificante. Só temos a agradecer a todas as pessoas das antigas que nos acompanham e as pessoas que estão chegando agora.
Compadre Washington e Beto Jamaica deixaram um recado ao público sergipano. Confira!
Por Verlane Estácio