PORTAL INFONET – Você chegou e foi logo ver o show de Genival Lacerda. Esse pessoal que canta forró há mais tempo inspira vocês? TATO – No primeiro ano da nossa carreira Genival Lacerda cantou Rindo à Toa em um show nosso. Foi um momento inesquecível para a banda. Estar com o pessoal que canta há 30, 45 anos é um grande aprendizado. Eles nos tratam com uma simplicidade que encanta e recebem super bem quem está começando agora. Isso só tem no forró. Dominguinhos é um grande amigo nosso. INFONET – Vocês se sentem um pouco responsáveis pela expansão do forró no Sudeste do país entre os jovens? T – Tem um pessoal que segura o pé-de-serra no Sudeste há muitos anos, como os Trios Virgulino e Nordestino. Apenas tentamos continuar, com qualidade, o que eles já faziam. Não adianta ter dançarinos e cenário se a melodia não for de qualidade. INFONET – Como está a agenda do Falamansa este mês? T – Já fizemos 23 shows e ainda temos mais três, em São Paulo, Brasília e Minas Gerais. INFONET – Os quatro integrantes do grupo sabem mesmo dançar forró? T – Sabemos sim. Existe um movimento entre os jovens do Sudeste, há uns 12 anos, rotulado de forró universitário. Na verdade, o forró do tipo que tocamos não é só dos universitários. É de todo mundo. Eu mesmo já fui DJ de forró, fiz muita pesquisa e dancei bastante. Por Janaina CruzRicardo Cruz, o Tato, simpático vocalista do Falamansa, chegou cedo ao Forró Caju, por volta das 22h30. Tratou logo de dar uma espiada no show de Genival Lacerda, um dos forrozeiros que inspira o grupo paulista. Nesta entrevista concedida com exclusividade ao Portal InfoNet, Tato fala sobre a força do pé-de-serra no Sudeste do país e conta um pouco da história do Falamansa.
Comentários