Em Concerto intimista, Orsse impressiona público

Quem compareceu ao espetáculo, elogiou muito o que viu. (Foto: Pritty Reis)

Instigantes obras do repertório sinfônico e camerístico em versão orquestral, foram destaques no concerto da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realizado na última quinta-feira, 20, no Teatro Atheneu, em Aracaju. O grupo orquestral coordenado pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura (Secult), levou aos expectadores um programa fundamentado nas músicas de compositores como Charles Ives, Franz Schubert, Ottorino Respighi, Jean Baptiste Lully e Felix Mendelssohn, sob a regência do maestro Guilherme Mannis, que realizou também uma brilhante apresentação à frente do cravo.

Na ocasião, “a pergunta sem resposta”, de Charles Ives, arrepiou o público presente, através da apresentação do quarteto de cordas que tentava responder, de forma inútil, a pergunta que Ives faz por meio do trompete “invisível”. “Esta peça é uma invasão ao nosso típico questionamento pessoal. É como se fosse um transcrição musical de diversos pensamentos cerebrais que temos ao longo da nossa existência, através de uma simultaneidade de performances, já que temos dois grupos que estão sob a regência do maestro Daniel Nery”, destacou Mannis.

A apresentação da Orsse trouxe também o programa “o QuartettSatz op. 12”, do compositor alemão romântico Franz Schubert. Inicialmente composta para quarteto de cordas, ela recebeu uma leitura de toda a orquestra de cordas, sendo apresentada de forma inédita no Estado. Ainda na oportunidade, foram interpretadas também pela primeira vez em Sergipe, a Sinfonia nº 6 para cordas de Felix Mendelssohn e “O burguês ridículo”, fábula musical composta pelo compositor francês Jean Baptiste Lully, sobre texto homônimo de Molière.

A noite ainda reservou uma grande surpresa. Sob a regência do maestro Guilherme Mannis ao cravo, o grupo apresentou as “Árias e Danças Antigas”, de Ottorino Respighi, uma homenagem deste compositor italiano moderno a grandes compositores daquele país do período barroco. Tratam-se de versões modernas de peças inicialmente compostas para alaúde, tal como um passeio musical contemporâneo aos grandes monumentos da Itália antiga.

Quem compareceu ao espetáculo, elogiou muito o que viu. “Eu gosto muito de música clássica, pois é algo que chega ao fundo da minha alma. Toda vez que tenho a oportunidade de vir, fico encantada com a apresentação da Orsse, que nos proporciona sempre uma experiência musical sensacional”, destacou a estudante Fernanda Sales.

Fonte: Secult

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