Quem pensa que a Vila Chapéu de Couro é feita só de forró está enganado. Há muita gente “ralando” enquanto o arrasta-pé corre solto. E uma prova disso é o trabalho do pessoal responsável pela sonorização do evento. Ricardo diz que, no final, todo o esforço vale a pena
Para se ter idéia do trabalho, a equipe chega à Vila por volta das 16h30 e só deixa a festa por volta das 5h da manhã. Cerca de 30 pessoas são responsáveis somente pelo palco principal, enquanto outras nove cuidam das duas mesas de som instaladas no espaço.
A responsabilidade em cuidar das dez toneladas de equipamentos montadas é do técnico de som Ricardo Abraão. Trabalhando há dez anos no ramo, Ricardo diz que as tarefas mais difíceis são a montagem e a parte técnica do som, que exigem, segundo ele, muito cuidado no manuseio.”Nessa hora não pode haver falha”, completa o técnico
Outro fato curioso do trabalho é que, enquanto o público cai no forró ao som das bandas, os técnicos trocam o cenário para entrada do próximo artista. E o mais interessante é que quase todo o trabalho dos técnicos é imperceptível aos olhos da platéia.
Se vale a pena todo esse esforço? Ricardo garante que sim. “Além do trabalho que é maravilhoso, a rentabilidade também está assegurada. Dá para ganhar uma boa grana”, explica ele.
Por Wellington Nogueira e Bruno Monteiro
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B