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Martha Hora mostra seus livros (Fotos: Portal Infonet) |
Alegre, fervorosa e amante de poesias e crônicas. Esta é a escritora Martha Hora, autora dos livros ‘Amor Infinito’ e ‘Buscas e Encontros’, lançados em 2006 e 2011, respectivamente, e vendidos na Escariz. Toda a renda da venda dos livros que forem vendidos desde o dia 19 desse mês até o dia 19 de outubro será revertida para o Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe (Ipaese).
A escritora, que se diz se encantar com coisas simples, a exemplo de pássaros e árvores, afirma que gosta de praticar o bem ao próximo. “Na verdade eu não estou doando nada, apenas devolvo o que Deus me dá”, ressaltou a autora, que adiantou que seu próximo livro de poemas e crônicas deve se chamar ‘Desvendando a sombra’
Martha é membro da Academia Sergipana de Letras, e apesar de começar a escrever em 1990, publicou seu primeiro livro apenas há seis anos. “Deus me deu o dom de escrever, porém só o descobri em 2006”, comentou a escritora.
A respeito dos temas tratados nas poesias e crônicas de seu livro, Martha conta que se inspira na vida, e fala, dentre outras coisas, sobre o amor, a natureza e a sabedoria da maturidade.
“Aproveito minhas publicações para dar gritos de revolta para a sociedade, pois não aguento ver tanta desigualdade. Aproveito também para conceber vida àquelas coisas que geralmente passam despercebidas para as pessoas”, declarou Martha, acrescentando que imprime em seus livros tudo o que viveu, pesquisou e sofreu.
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Escritora conta que recebeu dom de escrever |
Com relação à paixão pelos livros, Martha é clara, e conta que não é fácil e nem barato publicá-los. Porém ela destaca que cada obra é como se fosse um filho, e que todos vieram de partos difíceis e naturais.
História
Martha Hora é dona de casa e mãe de seis filhos. Sem formação de nível superior, a escritora, segundo suas informações, já passou por muitos momentos difíceis. “Depois de muito sofrimento, de faltar dinheiro e de conhecer o sol, a chuva e as calçadas, consegui dar a volta por cima”, destacou.
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Poetisa relembra momentos da infância |
A poetisa, que diz ter sido coroada com seus livros, chamados por ela de bênçãos, ainda foi mais longe em sua história. Ela relembrou alguns momentos de infância, a exemplo do dia em que recitou um poema a General Maynard, e dos eventos de colégio em que ela participava no antigo cinema Rio Branco.
Sobre o convite para participar da Academia Sergipana de Letras, Martha conta que o recebeu de Jácome Góis. “Para mim foi a glória das glórias, e apesar de não me sentir digna desse posto, fui muito bem aceita por todos”, recordou Hora.
A respeito do futuro, a escritora pretende terminar de escrever as crônicas do seu terceiro livro, e dentre elas, finalizar a que fala sobre Almir do Picolé. “E enquanto Deus me der vida e saúde, vou continuar escrevendo”, finalizou Martha Hora.
Por Monique Garcez e Raquel Almeida
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