(Foto: Portal Infonet) |
Adaptado do livro de Lourenço Mutarelli, “O Natimorto – Um musical silencioso” do Grupo Teatral Caixa Cênica, chega em cartaz em Aracaju. O lançamento ocorre dia 11 de maio a partir das 21h na Casa Rua da Cultura. Para saber um pouco mais sobre a peça, a equipe do Portal Infonet conversou com a atriz e diretora do espetáculo Diane Veloso. Confira abaixo.
Portal Infonet- Como surgiu o interesse em encenar a peça?
Diane Veloso– A intenção surgiu quando a gente leu o livro, gostei muito, eu e Maicira Leão, a gente resolveu fazer essa parceria e resolvemos colocar o projeto no edital Myriam Muniz para ver o que acontecia e ele foi aprovado com o prêmio de montagem.
Infonet- Qual a sua análise do texto?
D.V– O Natimorto é um texto complexo. O espetáculo é pontuado com questões relacionadas ao cigarro. Se cria uma metáfora com as imagens das embalagens de cigarro e os arcanjos de tarot. Na verdade ele [autor] imagina que as imagens de embalagem de cigarro vão prenunciar o que vai acontecer no dia dele como as cartas de tarot.
Infonet- Do que trata à narrativa?
D.V– Ele é todo pontuado por essa metáfora, ai em cima disso constrói uma relação de amor. Ele é um agente de música e ele está recebendo na cidade uma cantora lírica que se chama Voz e ele pede para agenciar ela para um amigo dele que é maestro. A relação com a mulher dele é conflituosa, ele recebe essa Voz, essa mulher que ele admira demais. Tem uma relação de amor mútuo, mas acaba que esse amor não se concretiza, é uma relação doentia dentro de um apartamento do quarto de hotel.
Infonet- Quando será a estreia do Espetáculo?
D.V– O espetáculo dura cerca de 1h20 com estreia para o dia 11 de maio às 21h na Casa Rua da Cultura. Depois da estreia a peça fica em temporada todas às quinta-feiras, também as 21h.
Infonet- Como é para você dirigir e atuar no espetáculo?
D.V– É complicado. Na verdade eu não ia dirigir esse espetáculo quem ia dirigir era Maicira Leão que é também parceira nossa do projeto, como eu fiquei doente tivemos que adiar o projeto em um ano e nesse prazo Maicira teve que viajar para fazer doutorado na Alemanha e acabou que então assumi a direção. É algo que eu nunca tinha feito, dirigir espetáculo, mas é bom porque você está executando uma coisa que você está criando é um processo muito louco, sofrido, mas uma experiência que eu nunca imaginei ter, só ganhei com a experiência. Então foi difícil porque o texto é difícil, longo, mas ele consegue prender sua atenção, é um certo suspense, ele é um escritor suspense. Eu fui atrás do expressionismo alemão nas artes plásticas, na música e escolhemos uma equipe bacana.
Infonet- o que o público vai poder ver no espetáculo?
D.V– A peça fala do ser humano. Esse ser humano contemporâneo que começa a lidar com questões, com novas doenças como a depressão, o bipolarismo, as doenças psicológicas que existiam, mas que acabam tendo muita força e atingindo- o. Também tem esse turbilhão que vivemos agora, essa pressão sobre o ser humano de ser, estar, ter, e que a gente acaba sendo evolvido por isso, e não se dá conta de que estamos ficando cada vez mais doentes.
OBS: Os ingressos para a peça já estão a venda na Casa Rua da Cultura. Informações pelo 3021-6580
Por Aisla Vasconcelos
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