O nome sopra o mundo de coisas em palavras
Que desmaiam no horizonte dos pensadores.
De repente, eis o vento que sopra sereno
A folha da vida que se revela num instante.
Assombra-me o vazio do mundo descontente
Fico a refleti-lo como as águas assim refletem
As faces narcisistas; alfaias que não revelam o real Ser,
Que as pintam por dentro, enfim. Questiono-as.
Vivo as horas aflitas com a tranqüilidade de um sábio,
Que com as perfeitas cordas de pensamentos fecundos forma a lira
Para soar o mundo e a humanidade, com a certeza de que o tempo auriquilate
passará, o mundo evoluirá e eu ficarei eternizado na companhia
do meu oboé apaixonado e das minhas palavras
cristalizadas, num espaço antes pálido, agora primaveril,
pleno em vocábulos-borboleta.
Canto uma Capela para encantar meu povo
E embalar meu espírito com aquilo que me preenche
E me enche de sentidos e cores sensíveis.
Sou um ser desses que o próprio mundo não lhe cabe e, então,
Transborda em palavras bem pensadas, num universo
Poético.
Por Gustavo Aragão
●Todos os direitos autorais estão reservados ao autor perante a lei nº 9610/98, lei de direitos autorais.
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