Feira estimula economia solidária entre crianças

(Foto: Ascom)

Em muitos lares brasileiros, o Dia das Crianças há muito deixou de ser um dia de compras para se tornar uma oportunidade de trocas, renovação e cooperação. A Feira de Troca de Brinquedos, como tem se popularizado pelo país, tornou-se uma oportunidade de ensinar às crianças uma maneira divertida de renovar os brinquedos sem a intermediação do dinheiro, praticando assim a economia solidária, uma proposta que parte da busca de respostas à falta de dinheiro oficial nas regiões empobrecidas pelo atual modelo de desenvolvimento econômico.

Em parceria com o Instituto Alana, a Ong SAHUDE – Sociedade para o Avanço Humano e Desenvolvimento Ecosófico – junta-se a centenas de instituições no país que estão promovendo as Feiras de Trocas no mês de outubro e que acreditam numa proposta mais crítica e consciente em relação aos nossos padrões de consumo.

“Este tipo de evento se torna uma ferramenta social da economia solidária, uma perspectiva que tem como principais características a colaboração, o cooperativismo, o consumo sustentável e o saber/fazer coletivo”, explica Guilherme Belchior, membro da SAHUDE.

Relações humanas 

Além de estimular a criança a questionar o consumismo disseminado pela publicidade infantil, a Feira de Trocas de Brinquedos também é um importante espaço para a construção de novas relações. A recomendação do Instituto Alana é que os pais conversem com os filhos em casa antes da feira e peçam para que eles escolham os brinquedos que quer levar para a feira. Lá, eles mesmos fazem a troca, mediada pelos adultos.

Essa é uma das razões pela qual as feiras de trocas vêm se espalhando pelo país como iniciativas de consumo colaborativo que ajudam a transformar não só a relação dos seres humanos com os bens materiais, como entre si mesmos. A ideia de substituir a compra pela troca e praticar o desapego daquilo que não é essencial no dia a dia parte do pressuposto de que o acesso a produtos e serviços pode ser mais importante do que a propriedade.

“Se você tem uma roupa, um calçado, um objeto encostado no canto da casa que não usa há mais de seis meses, é hora de repensar sua real função. Não estamos falando do valor financeiro que ele custou na hora da compra, mas do valor de uso. Eu ainda uso? Faz falta na minha vida? Por que não trocar esse objeto com outra pessoa que também tem outras coisas encostadas, mas que podem servir para mim?”, explica a presidente da SAHUDE, Márcia Arévalo.

A Feira de Troca de Brinquedos será realizada neste domingo, 11, a partir das 15h30, no Parque Augusto Franco (Sementeira). Para participar, basta levar uma canga ou toalha para estender os brinquedos, frutas e sucos para o lanche coletivo.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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