As atividades vão se espalhar pela cidade, tendo um palco principal, São Francisco, um outro de iguais dimensões chamado Quintal Musical e ainda o circo, que durante o dia receberá oficinas e apresentações circenses e à noite será palco para atrações musicais. A Prefeitura Municipal e a Universidade Federal de Sergipe planejaram a ocupação de espaços visando colocar as belezas arquitetônicas da cidade como cenário, obedecendo às normas de preservação patrimonial. Uma estrutura de recepção dos visitantes também está sendo preparada. Em homenagem a um dos artistas circenses mais significativos de Sergipe, a lona armada para as atividades levará o nome do palhaço Fonchú, falecido no meio deste ano. A mostra traz como proposta o resgate do valor do circo tradicional. Já a mostra de teatro é engrandecida pela presença do grupo mineiro Galpão. Contará ainda com a participação do grupo de teatro de rua sergipano mais antigo e tradicional, o Grupo Imbuaça. Além desses, haverá apresentações de grupos da cidade de Aracaju e da cidade de São Cristóvão. O bailarino popular Pedro Salustiano faz apresentação na mostra de dança, ao lado de grupos locais. Uma oficina de dança de salão está prevista, a fim de promover uma interação também com não-bailarinos. Artistas plásticos locais e nacionais estarão na mostra oficial que leva por nome Mostra Salão Paroquial, por se realizar nas ocupações de uma das igrejas da cidade. Além dessa, oito artistas farão intervenções e instalações por toda cidade, sob a temática de um entre-olhar entre a capital política de Sergipe – Aracaju, e a capital cultural – São Cristóvão. E a novidade é que cada artista poderá ser acompanhado por espectadores-assistentes, a fim de repassar alguns conhecimentos e técnicas. Também grafiteiros fazem parte da mostra. LITERATURA – Mesas de discussão e lançamento de publicações, dentre essas o catálogo de cartazes do festival e o cordel especialmente escrito para São Cristóvão. Também o uso de novas tecnologias, como o Blog, terá espaço na mostra, com a montagem de um café literário. OUTROS – Filmes como “A pessoa é para o que nasce”, do carioca Roberto Berliner, “Quanto Vale ou É por Quilo?”, do diretor Sérgio Bianchi, e outros estarão na tela da mostra de cinema do festival. Dialogando com os nossos Samba de Parea, Taieiras, São Gonçalo, Batalhão de Estância, Caceteiras, Samba de Coco estarão o Guerreiro de Alagoas, o Maracatu Nação Porto Rico de Pernambuco. Uma grande festa de cores e fitas nas ruas históricas de São Cristóvão. O barroquismo dos acordes do Renantique e a beleza das orquestras sinfônicas. Grandes recitais de música erudita e apresentações de canto coral são realizados nas igrejas da cidade. A proposta de programação musical, ainda a ser confirmada, pode trazer nomes como Nando Reis e os Infernais, Elza Soares, Otto e Mestre Salu das rabecas de Olinda.Falta apenas um mês para o início da 33ª Edição do Festival de Arte de São Cristóvão (Fasc). O evento vai movimentar a quarta cidade mais antiga do Brasil de 8 a 10 de dezembro. Serão nove mostras, cada uma delas com oficinas, mesas de discussão e seminários temáticos.
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