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O público sergipano aprecia apresentações de artistas locais (Foto: Asscom/Secult) |
Terá início neste sábado, 08, a primeira edição do Festival de Novas Composições de Forró, o Alumiar. Do festival, participarão 30 artistas, que competirão nas categorias de Letra e Música, Música Instrumental, Melhor Intérprete e Melhor Instrumentista. As apresentações acontecerão nos dias 08, 15 e 29 de outubro no Espaço Balaio Cultural, na Orla de Atalaia, com entrada gratuita. O Alumiar tem como principal objetivo fomentar a produção artística regional e incentivar a formação de público para essa categoria cultural.
O coordenador de música da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Eduardo Prudente, explica que, apesar de o Alumiar ter um foco nas composições de forró, artistas de outras escolas musicais terão espaço garantido entre os músicos competidores. “A intenção é promover a música tradicional do Estado e, nessa categoria, não se enquadra apenas o forró. Músicos de xote, xaxado e baião também puderam se inscrever nas seletivas”, considera Eduardo Prudente.
O pensamento de Eduardo Prudente é compartilhado pela secretária de Estado da Cultura, Heloísa Galdino. “Nosso objetivo com este projeto é apresentar novos talentos à nossa população e estimular novas produções do ritmo musical que melhor representa o nosso Estado: o forró. O Festival de Novas Composições do Forró também tem o objetivo de valorizar a arte produzida em Sergipe, uma vez que apenas forrozeiros sergipanos podem concorrer aos prêmios”.
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Haverá apresentação de 30 artistas locais de música tradicional (Foto: Asscom/Secult) |
Para essa primeira edição, foram inscritos 41 trabalhos, que passaram pelo crivo de um júri formado por jornalistas, músicos e pesquisadores, todos especializados em cultura. Do total, 30 trabalhos foram selecionados para a competição, que será dividida em três seletivas valendo vagas na final. “Serão 11 apresentações na primeira seletiva, 10 na segunda e nove na terceira. Desse total, 10 artistas serão classificados para competir na final, dia cinco de novembro”, explica Eduardo Prudente.
Público do festival
Eduardo Prudente considera que a música exposta no festival representa um produto artístico bastante apreciado, mas que necessita de divulgação. Para o coordenador de música da Secult, Sergipe é um Estado que possui um grande número de apreciadores do forró, mas os espaços artísticos locais não privilegiam os músicos. “A prova de que esse é um estilo que precisa ser incentivado é que todo evento produzido, que traz artistas regionais, termina sempre lotados”, argumenta.
O coordenador de música da Secult também diz que o fato do Alumiar ser um evento de acesso gratuito, fará com que o público compareça de forma massiva, o que valoriza ainda mais os artistas locais. “Temos artistas em Sergipe que são bastante conceituados fora do Estado. Nosso público precisa conhecer esses trabalhos”.
Incentivos
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Eduardo Prudente explica os diversos editais de apoio a produções culturais (Foto: Portal Infonet) |
Além do Alumiar, uma série de outros projetos visa estimular a produção cultural sergipana. São projetos destinados a trabalhos no teatro e em financiamento de viagens para a participação em festivais e cursos. “Quem tiver interesse em participar de eventos fora do Estado, pode escrever um projeto e protocolar na Secult. Desde que o evento tenha relevância para a arte de Sergipe, a viagem será financiada. Essa é mais uma forma de incentivar os artistas locais”, comenta Eduardo Prudente.
O Festival Alumiar também é resultado de um edital de apoio à produção cultural de Sergipe. Ainda não há recursos garantidos para que uma segunda edição seja realizada ano que vem, mas os organizadores dizem estar em busca de apoio para que a ideia seja perpetuada.
Por Caio Guimarães e Cássia Santana
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