Fiéis participam de procissão para a Santa Missa

Momento em que o grupo chega à Catedral (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Milhares de fiéis ocuparam a praça Olímpio Campos, em frente à Catedral Metropolitana de Aracaju, para assistir à celebração da Santa Missa, evento que está unindo três paróquias distintas da capital sergipana. No início da tarde, os fiéis assistiram missa nas Igrejas São José, [da Paróquia que leva o mesmo nome], Nossa Senhora de Lourdes, do Siqueira Campos, e Pio X, do bairro 18 do Forte, e, ao final, saíram em procissão até alcançar a Catedral Metropolitana, no centro da cidade.

Durante as três procissões, o trânsito foi controlado pelas equipes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito e, ao final, formou uma grande concentração na Catedral para celebrar o Corpus Christi, a festa que tradicionalmente acontece numa quinta-feira, 60 dias após o Domingo de Páscoa. As igrejas ficaram lotadas e todos seguiram, em um ritual de fé, em direção à Praça.

Os católicos justificam o ritual. “É um dia em que a gente adora Cristo. Foi a primeira vez que Jesus saiu para o mundo depois que ressuscitou. Pelo menos foi assim que eu entendi”, observa a podóloga Railda Alves, que, devota de Santo Antonio, não perde a celebração.

Fiéis acompanham a celebração

O padre Peixoto, da Paróquia Santa Lúcia, estava entre a cúpula da Igreja Católica durante a celebração da Santa Missa e fez um apelo aos católicos, aos evangélicos e aos demais cristãos pela união em paz. “É a festa da unidade da igreja, da comunhão dos cristãos, do amor por excelência”, analisou. “Hoje deveríamos estar todos unidos: católicos, protestantes… quem se diz cristão porque o que Jesus quer de nós é que nos amemos uns aos outros. Jesus não quer uma igreja dividida, não quer uma espécie de carnaval de igrejas”, conceituou.

Um conceito que se contrapõe ao cenário de violência, vivenciado na atualidade. E o pároco concorda. “Se contrapõe a tudo que vemos aí, ao cenário de violência e também ao cenário de guerra dentro do próprio cristianismo: uns contra os outros, uns querendo fazer proselitismo, quem ganha mais, quem perde mais… e nada disso tem a ver com a fé cristã”, comentou. “A fé cristã significa comunhão, mesmo que sejamos diferentes”, completou.

Alguns aproveitaram o momento para unir a fé aos negócios. A comerciante Luciene Rollemberg Andrade, como devota de Santo Antonio, fez suas preces, mas não arredou pé da barraquinha onde costuma vender guloseimas durante a semana.

Railda: explicações para a fé

Luciene:unindo fé à economia

A comerciante não trabalha nos feriados, mas abre a exceção para o Corpus Christi e também para a celebração a Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro. “É uma festa muito bem organizada e muita gente me conhece e vem fazer o lanche aqui com a gente”, conta, na perspectiva de fazer bons negócios nesta quinta-feira, 4.

Por Cássia Santana

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais