A produtora sergipana Manoela Veloso teve o filme “Dia de Olga (em casa)” selecionado para a programação do Festival Raridades. O festival é conhecido por dar visibilidade às doenças raras através da arte e o filme selecionado fala sobre a fibrose cística. O filme estará disponível ao público até o dia 25 de novembro.
Segundo Manoela Veloso, umas das ideias do filme é justamente dar visibilidade à doença através de Olga, uma menina de quatro anos de idade que, segundo a produtora, é fofa e simpática. “Um dos focos do filme é tornar algumas coisas mais visíveis. É fazer com que as pessoas que tenham fibrose cística se encontrem no filme e também que as pessoas que não conhecem essa doença, possam conhecer”, declara.
A produtora menciona que gosta de falar que “o filme tem uma vida própria”. Manoela cita a frase “Fibrose cística é uma parte do que somos e não um limite do que podemos ser” como uma base de uma possível lição que o filme transmite.
Fibrose Cística
De acordo com o Unidos Pela Vida- Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, organização utilizada como fonte para a construção do filme, a fibrose cística é uma doença rara que carrega essa denominação por afetar uma parcela pequena da população. A doença é genética e é causada pela disfunção de uma proteína chamada cystic fibrosis transmembrane condutance regulator (CFTR). Esse “defeito” genético faz com que toda a secreção do organismo fique mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação, explica a organização.
O filme “Dia de Olga” pode ser acessado gratuitamente até o dia 25 de novembro no Festival Raridades. Para assistir ao filme é necessário realizar um cadastro na plataforma Videocamp: Dia de Olga (em casa).
Link do festival: Festival Raridades
Por Isabella Vieira e Aisla Vasconcelos
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