Forró Caju 2022: programação reforça valorização de artistas locais

A grande representatividade dos artistas locais, trata-se de uma percepção da riqueza cultural existente na capital (Foto: Felipe Goettenauer)

O reencontro entre os palcos do Forró Caju e o público está próximo de chegar. Após dois anos de saudade, a maior festa do estado está de volta, em 2022, e com novidades. Para marcar o retorno das atividades tradicionais do evento, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) preparou uma programação que conta, majoritariamente, com atrações locais.

São 80 delas presentes, tanto nos seis dias de shows na praça Hilton Lopes (de 23 a 29 de junho), entre os mercados centrais, no Circuito Folclórico Sergipano (de 20 a 23 de junho)  e no Circular Junino (de 18 a 22 de junho).

A grande representatividade dos artistas locais, trata-se de uma percepção da riqueza cultural existente na capital, e de como ela pode contribuir para um evento da dimensão do Forró Caju, que atinge milhares de pessoas.

“Primeiro é uma constatação: a de que temos música da melhor qualidade sendo produzida em Sergipe. Sergipe tem que dialogar com o mundo, mandar nossos artistas para fora e trazer os de fora para cá. Isto faz parte do funcionamento de eventos em qualquer lugar. Podemos nos orgulhar de fazermos um evento com tanto impacto, reconhecimento público, de mídia, crítica, baseado em 80% de artistas locais. Isso é um indicativo da qualidade que existe aqui”, ressalta o presidente da Funcaju, Luciano Correia.

Entre as 80 atrações locais que estarão presentes na festividade há estreantes e grupos com décadas de trajetória, assim como gêneros artísticos variados, como trios pé de serra, quadrilhas, bandas de forró, cantores e cantoras interpretando suas composições autorais, marcadas pelas vivências nestas terras, ou homenageando grandes compositores de outras partes do país.

Para além da projeção artística, com a possibilidade de apresentarem-se em um dos palcos mais tradicionais nos festejos juninos no Nordeste, há, ainda, a valorização do ponto de vista financeiro, com o pagamento dos cachês, fomentando toda uma cadeia produtiva ligada às artes, gerando renda para diferentes tipos de profissionais.

Ao aliar a visibilidade de uma festa realizada há décadas, com tanto sucesso alcançado, ao apoio financeiro fundamental para a continuidade de uma produção artística tão vívida, a administração municipal reafirma o seu papel de promotora dos artistas sergipanos, contribuindo para que eles continuem exercendo seus ofícios.

 

Fonte: PMA 

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