Promotores e secretário da PMA explicam acordo (Fotos: Portal Infonet) |
O empresário Téo Santana assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no Ministério Público Estadual (MPE), comprometendo-se a depositar R$ 1,250 milhão na conta específica da Prefeitura de Aracaju até o próximo dia 17 e, desta forma, garantir a tradição do Forró Caju. Estes recursos serão utilizados pela prefeitura para pagar bandas e parte da estrutura da festa, despesas que não estejam incluídas no termo de permissão firmado pelo empresário com o poder público municipal nem asseguradas por outros patrocinadores do evento, segundo explicações do promotor de justiça Henrique Cardoso.
Conforme o acordo, o empresário tem prazo de 48h após o dia 17 para apresentar o comprovante de depósito e a Prefeitura de Aracaju deverá prestar contas de todos os gastos da festa, tendo como prazo o 30º dia após o encerramento do Forró Caju. O acordo está assinado pelos promotores de justiça Bruno Melo Moura, Henrique Ribeiro Cardoso e Jarbas Adelino Júnior e, representando a prefeitura, pelo secretário municipal de comunicação, Carlos Batalha, e pelo procurador geral do município, Carlo Pinna Júnior. O termo foi construído e assinado a portas fechadas em audiência realizada na manhã desta segunda-feira, 13, no gabinete dos promotores na sede do MPE.
Carlos Batalha e Téo Santana: acordo para garntir tradição |
Em conversa com o Portal Infonet, o empresário garantiu que possui fôlego financeiro, estrutura e conhecimento prático [know how] para realizar o maior evento junino de Sergipe. O retorno financeiro virá, conforme frisou o próprio empresário, da comercialização de ingressos para ter acesso aos camarotes, com valores fixados no termo de permissão [entre R$ 50 e R$ 150, segundo o promotor Henrique Cardoso] e pela exploração do comércio na parte interna da arena, onde serão realizados os shows. “Com a venda dos camarotes e com a administração das vendas de comida e bebidas na área interna é que vamos recuperar o investimento que estamos fazendo com a parceria da Prefeitura de Aracaju”, informou Téo Santana.
Os promotores de justiça Henrique Cardoso e Bruno Melo explicaram o teor do TAC em entrevista coletiva após os entendimentos feitos a portas fechadas. Apenas o secretário Carlos Batalha participou do encontro dos promotores com jornalistas e radialistas. Na coletiva, os promotores disseram que se tratava de uma nova modalidade já instituída em outros Estados. O promotor Henrique Cardoso deixou claro que não se tratava de medida para privatizar a festa promovida pelo poder público, mas um meio de garantir a manutenção da tradição junina da capital sergipana.
Por Cássia Santana
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