Forró eletrônico expande o ritmo nordestino

Se o grande criador do forró, Luiz Gonzaga estivesse vivo, teria orgulho em ver que sua pequena semente germinou de uma maneira tão maravilhosa tornando-se um dos ritmos considerados ícones musical do nosso país, o forró.

O forró tradicional, o chamado pé de serra, que era tocado apenas durante o mês de junho nos tradicionais festejos nunca passou desse patamar. Após a morte de Gonzaga ressurgi com força total a partir da banda Mastruz com Leite que com inclusão de instrumentos eletrônicos e linhas diferenciadas de composição, deu uma nova roupagem ao gênero fazendo com que o mesmo ultrapassasse as fronteiras do sertão nordestino conquistando todo o país. Esse fato fez com que o forró deixasse de ser apenas uma música temporária.

Assim como o pé de serra teve sua importância de implantar o gênero, o forró eletrônico teve o mérito, e continua tendo, de expandir cada vez mais nossa cultura musical com a sua linguagem jovem e ritmos mais estimulantes. Embora não concorde com a banalização, e alguns casos vulgarização, das letras em algumas composições e melodias pobres, não posso deixar de reconhecer o avanço que tivemos como música de consumo em nosso país.

Hoje o forró eletrônico abre as portas para milhões de nordestinos. São inúmeros empregos diretos e indiretos proporcionado por esse gênero que já caiu nas graças do publico brasileiro e mundial conquistando a grande mídia, o que não foi alcançada pelo tradicional Pé de Serra. É um prazer poder divulgar essa vertente que não deixe de ser um galho da arvore que nasceu com a brilhante semente do mestre Gonzagão.

Autor: Manoel França, músico e cantor da Banda França e Forró Carapeba

Confira abaixo a opinião do músico Rubens Lisboa:

Forró Tradicional: A cultura Nordestina na sua base

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