Forrobodó completa 25 anos de festejos juninos

Sérgio e a quadrilha Forrobodó
A quadrilha Forrobodó surgiu por uma necessidade de aproveitar componentes que estavam sobrando em uma outra quadrilha, a antiga Mocotó. Como era inviável manter uma equipe com mais de 80 membros, o marcador Sérgio Lima, dançarino de quadrilha desde os 11 anos de idade, resolveu aproveitar 40 dos componentes e criou uma quadrilha remanescente. O primeiro desafio foi definir, através de uma consulta entre os participantes, o nome da nova equipe. Nenhuma proposta foi aceita de imediato e o nome Forrobodó, que batizou a quadrilha em janeiro de 1980, surgiu através de uma propaganda na televisão.

Os títulos conquistados pela Forrobodó foram muitos, entre eles competições locais e em outras cidades, mas outras vitórias, não menos importantes, foram alcançadas em competições avulsas, como algumas promovidas por instituições particulares. “A esses títulos, nós temos um carinho especial, pois são eventos que não mais acontecerão”, afirmou Sérgio Lima ao Portal InfoNet.

Sérgio contou ainda ao Portal InfoNet que, ao longo destes 25 anos de história, “os fatos inesquecíveis são diversos, sejam estes felizes ou tristes, como os nossos pedágios, nossas campanhas para arrecadar fundos para manter a quadrilha. Hoje em dia é muito difícil ser tão positivo como já fomos antigamente” afirmou o marcador.

As dificuldades que as quadrilhas enfrentam hoje em dia são tantas, que muitas delas estão deixando de se apresentar. Em meio à crise, a Forrobodó surge como um exemplo de perseverança, pois mesmo sem condições financeiras, há uma busca contínua por uma solução para os problemas. Sobre esta questão Sérgio Lima revelou ao Portal InfoNet que “muitos componentes deixaram de participar da quadrilha, por não terem condições financeiras para bancar as vestimentas, o transporte e todos os demais gastos que precisam ser feitos. Aqueles que permaneceram, entretanto, fazem de tudo para poder mostrar o verdadeiro balé quando estão se apresentando”, concluiu Sérgio.

Por Valéria Bezerra

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