A Fundação Nacional de Artes (Funarte) anunciou, por meio de portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU), a criação de um Conselho Editorial responsável por avaliar e selecionar originais a serem publicados pela Fundação. O objetivo é que sejam selecionados, por ano, o mínimo de cinco originais, um em cada uma das seguintes áreas: música, artes cênicas, artes visuais, pesquisa em acervos do Centro de Documentação (Cedoc) e tradução ou reedição de publicações esgotadas.
Segundo a gerente de Edições da Funarte, Filomena Chiaradia, a criação do Conselho Editorial da Funarte está vinculada ao Programa Funarte de Edições, que tem o objetivo de formular uma nova linha editorial e uma nova estratégia de avaliação de originais para publicação. "Essa nova estratégia inclui chamada pública de trabalhos e a criação desse Conselho Editorial. São ações em conformidade com o princípio da transparência na esfera do Poder Público e o acesso de forma democrática na apresentação de originais por qualquer cidadão", destaca.
Filomena Chiaradia ressalta que a implantação do Conselho implica um compromisso de oferecer o que há de melhor em termos de conhecimento novo dentro das áreas temáticas cobertas pela Funarte. "Isso exige que estejamos atualizados em relação às áreas de conhecimento e aos métodos de pesquisa utilizados", destaca. "A implantação do Programa Funarte de Edições só se viabiliza com a criação desse Conselho Editorial, de maneira a garantir a eficiência, qualidade e transparência na seleção de obras a serem publicadas", completa.
O trabalho do Conselho será feito, inicialmente, por um núcleo de análise permanente, que fará a triagem técnica, de caráter eliminatório, das obras recebidas por meio de chamada pública, independente do segmento. Os originais selecionados serão, então, analisados por área. Esse trabalho será feito por representantes dos quatro centros da Funarte: Música (Cemus), Audiovisual (Ceav), Artes Cênicas (Ceacen) e Projetos Integrados (Cepin).
Em seguida, as obras serão avaliadas por quinze consultores externos, que serão selecionados entre membros da sociedade civil com notório saber nas linguagens artísticas fomentadas pela Funarte e reconhecimento da comunidade artística e acadêmica em suas áreas de atuação. Serão escolhidos, preferencialmente, três representantes de cada região do Brasil, os quais trabalharão individualmente.
Fonte: Divulgação
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