Funcaju promete combater a criminalização da arte

Mostra acontece no Centro Cultural de Aracaju (Fotos: Portal Infoent)

Combate à criminalização dos jovens que estão produzindo ações culturais nos espaços públicos, incentivo a todos os segmentos artísticos e criação de atividades culturais rotineiras no intervalo do almoço como forma de formar um público cativo apreciador das artes no centro da cidade. Este será o foco da política cultural da Prefeitura de Aracaju anunciada pelo presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura de Aracaju (Funcaju), Sílvio Santos.

Neste sábado, 28, o Centro Cultural de Aracaju reiniciou as atividades deste ano com a Mostra Cineclube ‘Meu povo, meu chão’, produzida pelo Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), com um debate sobre os desafios da audiovisual sergipano e com mais uma homenagem ao ator sergipano Orlando Vieira [que dá nome àquele Núcleo inaugurado em 2006], vencedor do prêmio de melhor ator coadjuvante em 1983, por sua participação em Sargento Getúlio, filme dirigido por Hermanno Penna.

O homenageado se sente confiante, acreditando que, mesmo com a crise que tem afetado o poder público, este Núcleo será fundamental para dar novas oportunidade aos jovens artistas. “O Núcleo vai continuar dando oportunidade aos interessados pela cultura e arte e isto é muito bom”, disse o ator. “A crise é uma realidade, temos que reconhecer, mas temos que colocar esperança. Bote fé, bote esperança e tenha coragem para produzir”, incentivou.

Orlando Vieira: a grande atração do evento  Carolina Westrup: fortalecimento da identidade cultural

A coordenadora do Núcleo de Produção Digital, Carolina Westrup, fez questão de ressaltar que a Mostra Meu povo, meu chão, que prosseguirá até o dia 17 de fevereiro, é apenas uma das atrações. “A ideia é trazer toda produção local, com ações que possam potencializar o que temos de bom, dialogar com o público e fortalecer a nossa identidade cultural”, enfatizou Westrup.

A programação da Mostra terá destaque diariamente às 13 horas, no Central Cultural de Aracaju, instalado na Praça General Valadão, como forma de atrair o público que passa pelo centro da cidade na hora do almoço.

Por Cássia Santana