Galeria do Sesc abrigará exposição Êxodo amanhã

(Foto: divulgação)

A galeria do Sesc Centro abriga amanhã, dia 27, ás 19h, a vernissage da exposição Êxodo, uma ousadia da artista visual Gabi Etinger e do fotógrafo Victor Balde, que adivinharam no deslocamento geográfico uma oportunidade de ampliar horizontes, descobrir significados e exercitar o olhar usualmente condicionado pelo universo urbano das grandes cidades.

A interferência da xilogravura sobre a fotografia revela e duplica, aqui, a intenção manifesta de buscar nos menores municípios sergipanos (Riachuelo, General Maynard, Pedrinhas, Carmópolis e Amparo do São Francisco) a magnitude insuspeita pela timidez pontilhada no mapa.

Nas palavras de Silvane Azevedo, responsável pela curadoria da mostra, Êxodo pode ser resumida como um esforço de investigação estética e sociológica. “Êxodo não somente na linguagem, mas também na proposta, emigrar o olhar para cidades do interior sergipano, sair do urbano para o rural. Debruçar-se com lupas sobre cenários, até então não ampliados. Estes, escolhidos e selecionados pelos artistas em questão, talvez por sua dimensão territorial, supostamente as menores, reveladas e representadas por outro ângulo”.

A artista visual Gabi Etinger explica que vislumbrou na hibridação entre fotografia e xilogravura um novo desafio. “A minha paixão pela xilogravura, o impacto do contraste maravilhoso entre preto e branco, não me permitem restringir o seu campo de atuação. As possibilidades abertas pelas experiências da arte contemporânea sempre me pareceram muito adequadas à exploração da xilo enquanto linguagem artística, passível, portanto, de um diálogo com todas as formas de olhar que permeiam os nossos dias”.

O fotógrafo Victor Balde, por sua vez, acolheu  o convite para tomar parte no projeto como uma oportunidade de  reencontrar as motivações que lhe aproximaram das lentes.

“Desde a minha primeira experiência, quando visitei um acampamento do MST em Malhador, a fotografia surgiu com duas características muito fortes: a proximidade com as pessoas e a exploração de lugares novos. Não fosse a fotografia, eu nunca teria sentado numa roda de amigos do movimento Sem Terra pra jogar conversa fora. Aprendi a ouvir mais, me encantei com histórias de vida. Êxodo me deu a chance de pegar a estrada, novamente”.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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