Gerando renda para todos os lados

Quem disse que as pessoas que vêem para o Forró Caju só estão aqui para dançar? Engano de quem pensa assim, pois também há aqueles que através do comércio informal acabam transformando o evento numa tábua de salvação. Esse é o caso do forrador de estofados, Jorge da Silva Abraão, 34, que resolveu vender chapéus durante a festa. Segundo Jorge, a comercialização do produto está dando um bom lucro. “Em média, vendo uns 30 chapéus por noite”, explica. Os chapéus que Jorge vende são comprados de uma fábrica na Paraíba, sua terra natal, e é repassado ao consumidor num preço que varia entre R$ 10,00 e R$15,00. A necessidade financeira também é outro fato que faz as pessoas virem para a festa. Ana Cristina Lima, 34, mora no Conjunto Jardim, que fica na saída da cidade Como está desempregada há dois anos, trabalha como catadora de latinhas durante a festa. Ela informa que antes ia para lixeira da Terra Dura, mas como houve a proibição, além da falta de oportunidades de empregos, o jeito foi catar papelões pelas ruas e latinhas durante grandes festas. O valor que ela receba não é suficiente para suprir a necessidade da sua família, pois pelo quilo de latinhas se paga R$ 3. O Forró Caju além de curtição, proporciona geração de renda durante sua realização.

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