João Alves feliz com mudanças adotadas este ano

PORTAL INFONET – Como o senhor se sente ao ver todo o sucesso que tornou a Vila do Chapéu de Couro?
JOÃO ALVES FILHO – Estou muito satisfeito. É um espaço novo e muito criativo que nós desenvolvemos, porque nós temos na parte da frente o forró pé-de-serra para as pessoas que gostam Temos também, comidas típicas, barracas, restaurantes, artesanatos e quadrilhas com a música tradicional do São João. E na parte maior se apresentam cantores e  bandas que em geral atendem o gosto da juventude.

INFONET – Segundo muitos pais é muito bom poder trazer seus filhos para um grande evento como este e não ter de se preocupar com a superlotação. A tranqüilidade foi o grande diferencial?
JA – É realmente aqui na frente você tem um ambiente muito tranqüilo para as famílias e as crianças. Esta separação foi realmente bem aceita.

INFONET – O senhor me disse em uma entrevista anterior que a sugestão de colocar bandas, conhecidas como forró eletrônico, lhe deixou indeciso. O senhor está feliz com o resultado?
JA – É verdade. Quem deu a idéia de implantar o espaço criativo do São João foi minha filha Aninha. Esta Vila que está concebida hoje e que nós implantamos ano passado foi tudo uma concepção dela. Eu realmente confesso que no início não acreditava, mas ela tanto insistiu que eu me dobrei e foi feito. No ano passado ficamos basicamente na parte tradicional e contratamos poucas destas bandas mais modernas. Este ano foi que ampliamos. Contudo, eu realmente devo dizer que no início não acreditava e devo a Aninha esta sugestão que realmente deu muito certo. Depois, Maria do Carmo aproveitou a  mesma idéia para a festa natalina. Com isto, aqui se transformou num espaço muito bom para o São João e para o Natal.

INFONET – É verdade que a festa tem tudo para se tornar auto-sustentável com a ajuda da empresa de consultoria A-SIM?
JA – Na verdade existe a participação de empresas privadas e está crescendo. Isto me leva a crer que no próximo ano esta participação aumente de forma mais expressiva nos gastos. Neste momento o investimento do Estado ainda é maior, mas acredito que paulatinamente a participação do setor privado deverá ir crescendo a ponto de não precisar do investimento estatal.

Por Raquel Almeida