A comédia teatral do grupo sergipano já foi vista por mais de 62 mil expectadores. Dividida em três atos, “O Santo e a Porca”, sob direção de Lindolfo Amaral, conta a história de Euricão Arábe , um velho avarento, devoto de Santo Antônio, que esconde em sua casa uma porca cheia de dinheiro. A trama Na farsa de Suassuna, o fazendeiro Eudoro (Heitor Andrade) diz a Euricão que quer roubar seu tesouro, referindo-se à filha do avarento, Margarida (Rosana Costa). Porém, a empregada Caroba (Rose Ribeiro) tenta convencer o velho de que Eudoro quer se casar é com sua irmã Benona (Yára Cunha), pois ele já foram noivos no passado e terminaram por uma besteira, segundo o próprio Eudoro.
Em comemoração aos 80 anos do escritor Ariano Suassuna, o Grupo Oxênte de Teatro, fará apresentação da peça ‘O Santo e a Porca’ , baseada em obra do renomado autor pernambucano. A apresentação será no Teatro Tobias Barreto, às 21h, deste sábado, 26. Os ingressos podem ser adquiridos pelo valor de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (estudante e idoso).
A farsa filosófica, do dramaturgo e escritor paraibano Ariano Suassuna, escrita em 1957, foi montada pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 58, com Cacilda Becker, Cleyde Yáconis e Ziembinski.
A peça, produzida por Edmilson Suassuna e André Sant’Anna, promove a mistura do religioso e do profano, em que os personagens (todos muitos cômicos) estão inseridos no universo e na ideologia nordestina – a peça estrutura-se em algumas técnicas de literatura de cordel e nos folguedos populares desta região do país.
O árabe entende literalmente o roubo a seu dinheiro e trata de escondê-lo num vão do cemitério, próximo ao túmulo de sua mulher. Margarida, por sua vez, está apaixonada pelo primogênito do fazendeiro, Dodó (André Santana). Caberá a esperta criada Caroba tramar para que o casamento da jovem se realize a contento e ela própria tire proveito da situação juntamente com o seu amado Pinhão (Márcio Aislan), que é empregado do fazendeiro Eudoro Vicente.
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