Grupo português faz apresentações em Sergipe

17 músicos compõem o grupo que se apresenta pela 1° vez em Sergipe
Sergipe recebe nesta semana uma turnê do Grupo de Cavaquinhos e Cantares à Beira, formado por dezenove portugueses, cujo repertório traz um resgate das tradições culturais lusitanas. As cinco apresentações do grupo, que tem 17 anos de carreira, são gratuitas e começam já nesta quarta-feira, 19, com um show no município de Canindé do são Francisco.

A primeira vinda do grupo ao Brasil é resultado do que os integrantes do Cataluzes, Antônio Amaral e Cláudio Miguel, chamam de ‘permuta cultural’. Isto porque em 2006, um dos integrantes do Cantares, Joaquim Mendes, esteve no Estado para participar de um encontro de cultura Ibérica, quando trocou impressões sobre o folclore local com Miguel, que aproveitou a oportunidade para apresentar o Cataluzes ao português.

“Foi aí que nós fomos convidados a ir a Portugal, tendo o Cantares como anfitriões, numa série de seis shows em três cidades daquele país, no aniversário de 15 anos deles”, conta Antônio do Amaral. Apesar do convite para vir a Sergipe ter sido feito ainda naquele ano, somente agora foi possível ao Cantares retribuir a visita.

Joaquim Mendes (do Grupo Cantares) ao lado de Antônio Almaral e Cláudio Miguel (Cataluzes)
Agenda

Nesta quinta-feira, 20, o grupo se apresenta às 21h, no Teatro Tobias Barreto com participação especial do Cataluzes. A entrada para conferir o show e gratuita. Na sexta-feira, 21, o show será nomunicípio de Estância; no sábado, 22, em Laranjeiras e, por último, no domingo, 23, a apresnetação será no Parque da Sementeira, em Aracaju.

A base instrumental do Cantares é o cavaquinho, mas também há instrumentos como bandolinhos, baixos, percurssão e diversas vozes no palco. As apresentações fazem parte do espetáculo “De Galheiros a Caramulho”, com um repertório que mescla o quarto álbum do grupo, “Rimas, Autos e Falsetes, e o mais recente trabalho “Menina…tir’o chinelo”. “Serão entoados vários cantos e danças do folclore português, ligados às temáticas do trabalho no campo, como Cantos da Serra, Cantos do Trabalho, Danças de Roda, Das Ceifas etc.”, conta Joaquim Mendes, um dos integrantes.

Mendes conta que essa é a quarta vez que o grupo faz apresentações internacionais e ressalta que os sergipanos podem esperar músicas tradicionais, mas não antiquadas. “Muita gente pensa que tradição é coisa de pessoas antigas, o que não é verdade. Em nosso grupo a média de idade é de 25 anos, que estão interessados em continuar as tradições”, explica. Além disso, ele declara que os espectadores poderão conferir “uma sonoridade agradável e muita alegria” no palco. “As pessoas sentem muito a musicalidade, elas nem pestanejam nos nossos shows”, avisa.

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