De fato, isto ocorreu, mas só duas horas depois do horário previsto. Com seu atraso costumeiro, o petista deu um longo chá de cadeira nos presentes. Conseguiu, pelo menos, ser pontual no atraso: precisamente às 7 horas, seu carro parou em frente ao local do evento. Ao contrário da espera, a cerimônia foi rápida. Meia hora depois, já havia terminado. Antes disso, Déda foi ladeado na composição da Mesa pelo seu vice, Edvaldo Nogueira; pelo secretário estadual de Cultura, José Carlos Teixeira, representando o governador João Alves Filho; pela deputada Ana Lúcia Menezes; pela sua secretária de Cultura, Turismo e Esportes, Karlenne Sampaio; pelo reitor da Universidade Federal de Sergipe, Josué Subrinho; e pelo pró-reitor administrativo da Universidade Tiradentes, Jouberto Uchôa Júnior, representando o reitor Jouberto Uchôa. A primeira a falar foi Karlenne. Num discurso rápido, ela tratou logo de elencar os propósitos da iniciativa encabeçada pela administração municipal. “Este é apenas um primeiro passo, mas queremos fazer dele um tripé para a formação de uma política forte e consolidada”, garantiu. Em seguida, finalmente o prefeito tomou o microfone. Com ar de satisfeito, ele endossou as palavras da secretária, mas aproveitou para desmembrar os argumentos maldosos daqueles que afirmam que ‘a Prefeitura tem boa vida e não gasta nada com a Lei de Incentivo à Cultura’. “Na verdade, a Prefeitura deixa de receber um tributo que seria garantido a ela pelas empresas”, destacou ele. “Desta forma, o empresário usa o dinheiro público para investir na cultura”, completou. Sagrado e profano Quanto à demora para que os projetos fossem homologados, Déda também deu explicações. Valeu-se da esfera financeira para justificar os atrasos. “Não fizemos isto antes por um motivo muito simples: falta de recursos para viabilizar os projetos”, lançou. Mas agora o petista jura que o quadro é diferente. De acordo com ele, só na assinatura de contratos realizada durante a cerimônia, uma soma de nada menos que R$ 251.551 foi liberada para a execução de obras culturais. Pareando o algarismo, um outro se fez no mínimo curioso: o total de projetos beneficiados com o montante, que são exatos 13 – justo o número do PT –, entre discos, peça teatral, livro e fotografias. Olho futuro Ainda para este ano, Déda prometeu lançar um novo edital para a seleção de obras. Ele, inclusive, adiantou até a data. “Faremos isto em 6 de novembro”, avisou. Para fechar a noite, o petista se valeu da boa oratória para elaborar uma frase de impacto. Com os dizeres já engatilhados durante todo o evento, não foi difícil articular as palavras finais, que lhe renderam acalorados aplausos. “Estamos, hoje, conscientes de que quitamos uma primeira provisória com os produtores culturais da capital e do Estado. Sei que ainda é pouco, mas é um importante passo inicial”, disse.
A noite desta quarta-feira, 18, foi movimentada no auditório da Sociedade Semear. Em encontro marcado para as 17 horas, a Prefeitura de Aracaju prometia um anúncio fervoroso aos produtores culturais da capital. Déda assina autorizações
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