Instituto Banese inicia Oficina de Papel Machê

(Foto: Ascom Banese)

Começou na última segunda-feira,8, a Oficina de Papel Machê, atividade que integra o Programa de Valorização do Capital Humano, idealizado pelo Instituto Banese. O programa tem como objetivo despertar habilidades individuais e coletivas e proporcionar momentos de integração e de convívio artístico-cultural para melhoria da autoestima e da qualidade de vida dos participantes. Durante a oficina, os aposentados e funcionários do Banco do Estado prestes a se aposentarem terão a oportunidade de aprender algumas técnicas relacionadas a arte com o papel machê.

A oficina irá utilizar como matéria prima o papel higiênico e materiais reaproveitáveis como recipientes de vidro, criando forrações através da técnica do papel machê. A aplicabilidade da técnica é infinita, sendo bastante utilizada para fins decorativo, possibilidade que será explorada na oficina. A proposta é desenvolver três produtos finais a partir da técnica do papel machê. A coordenadora do curso, a artesã Mônica Schneider, comentou que a partir dessa experiência e desse conhecimento adquirido, os participantes estarão capacitados a produzir inúmeras peças em casa, cada um usando a sua criatividade e o seu jeito de aplicar. "A minha expectativa é mais uma vez conseguir fazer com que essas pessoas absorvam esse conhecimento e possam transformar os minutos delas de lazer em algo que complemente a lacuna deixada pela aposentadoria", completou Mônica.

O Instituto Banese está satisfeito com o projeto estruturante que vem desenvolvendo junto aos aposentados e funcionários do Banco do Estado. Segundo o diretor superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda, a iniciativa segue conforme o planejado, de forma contínua e com grande aprovação do baneseano aposentado. "Pedimos que os próprios aposentados sugiram cursos para que possamos promovê-los. As atividades podem ser tanto com habilidades manuais, quanto palestras e seminários, ou outras temáticas que tenham a ver com o universo de interesse deles. E o que a gente tem visto é que o projeto segue com um público satisfeito e por isso estamos planejando um novo ciclo que se inicia em setembro", afirma.

As baneseanas aposentadas há pouco tempo, Tereza Cristina Lima e Fátima Maia, estão participando pela primeira vez das oficinas do Projeto de Valorização do Capital Humano. Segundo Tereza, a técnica do papel machê é muito interessante e por isso se interessou em participar. "Eu gostei muito do pouco que vi hoje. A minha expectativa é futuramente trabalhar com esse material em casa, para minha diversão ou para presentear".

Já Fátima Maia ressaltou que tinha certeza que não tinha habilidade manual, mas descobriu já no primeiro dia da oficina que leva jeito para esse tipo de trabalho. "Cheguei com um pouco de receio, mas já estou animada porque vi que é mais fácil do que eu pensava. Sempre quis trabalhar com algo do tipo para me distrair, não sabia exatamente o que, mas diante deste curso vi que o papel machê é uma boa opção", completou Fátima.

A oficina de Papel Machê conta com a participação do instrutor Marcelo Kernbeir, especialista na técnica do papel machê. Segundo o instrutor, o papel machê é uma arte bem antiga, que na verdade está sendo redescoberta no Brasil agora, e apesar de não ser tão difícil de ser produzida, é bastante prazerosa. "O tradicional em Sergipe são as cerâmicas e as rendas, mas podemos mostrar que o papel machê pode se transformar também em uma arte local. Estou muito feliz com o convite, achei que o primeiro dia da oficina foi muito bom, as pessoas gostaram do material, e ainda temos muito trabalho e criatividade para expressar durante esta semana", finalizou Marcelo. As atividades da Oficina de Papel Machê, continuarão hoje, 09, 15 e 17 de junho, sempre das 14 às 17h, no Instituto Banese.

Fonte: Nucom Banese