Internas do Prefem se apresentam no Tobias Barreto

'Afro dite se quiser' teve a participação de 20 internas (Foto: Sejuc)

Violência contra a mulher, desigualdades sociais, a sobrevivência do Velho Chico e a liberdade. Estes foram alguns dos temas do espetáculo “Afro dite se quiser”, encenado nessa segunda, 12, no Teatro Tobias Barreto, por 20 internas do Presídio Feminino (Prefem), dentro do projeto Penarte. Pelo segundo ano consecutivo, o Estado de Sergipe, através desta ação, foi indicado e é finalista do prêmio nacional Innovare (categoria Cidadania), cujo objetivo é identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.

No ano passado, o Projeto Penarte não foi premiado e a expectativa do coordenador do projeto, o poeta e agente prisional, Cláudio Viana, é que agora esse trabalho seja reconhecido. “Em julho passado, recebemos a visita de uma equipe do Innovare que ficou impressionada com o envolvimento das internas no projeto”, ressaltou Cláudio.

Impressionada também ficou a plateia que vibrou com a performance das internas durante o espetáculo, que durou uma hora e 10 minutos.  Entre uma fala e outra das atrizes, que deixaram marcadas a cada final a frase “Afro dite se quiser”, era cantada uma música com a forte percussão.

“Foi muito bonito o espetáculo. Adorei”, disse a dona de casa Jamile Cordeiro dos Santos, amiga de uma das internas que participou do show. “Não tenho palavras para descrever. Seria interessante que ficasse em cartaz durante essa semana”, comentou Maria Oliveira Souza, ao acrescentar que, como as internas não são atrizes profissionais, devem ter ensaiado bastante.

Cláudio Viana ressaltou, também, que o Projeto Penarte construiu um espaço importante no cenário da cultura de Sergipe, sendo convidado para participar do Festival de Artes Cênicas do Estado, tendo apresentado excelentes resultados com relação à mudança de vida das internas. Percebo isso por conta de que existe uma postura disciplinar no cotidiano prisional, onde a maioria não participa de rebeliões. E quando cumprem a pena, muitas seguem atuando profissional na área artística. Com isso, o índice de reincidência é muito baixo”, frisou.

Fonte: Sejuc

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