Os alunos do Conservatório de Música de Sergipe (CMS) prestigiaram o pianista e cantor João Ventura num concerto intimista realizado na tarde desta quinta-feira, 16, na sala de música Henrique Souza, na sede na instituição.
Para o diretor do CMS, Carlos Heitor Mendonça, que conhece o João Ventura desde os tempos de infância, a musicalidade sempre os uniu e ao longo do tempo a admiração só aumentou. Embora tenham ficado distantes por um período, em virtude da carreira internacional de João, o carinho sempre permaneceu. “Esse é um trabalho importantíssimo que o João faz. Ele pega esses temas eruditos, que muitas pessoas não têm acesso, e coloca temas populares em contraponto à temas eruditos. Então as pessoas acabam ouvindo primeiramente sob um plano popular, mas absorvendo uma atmosfera erudita”, conta.
O concerto buscou uma aproximação entre a música clássica e o popular, trazendo canções conhecidas do grande público, como “Garçom”, do Reginaldo Rossi e “Espumas ao Vento”, de Fagner, com arranjos e contrapontos de grandes nomes da música clássica. “O que eu faço é uma mistura exacerbada entre Beethoven e Tom Jobim; Reginaldo Rossi e Korsakov”, resume João Ventura sobre as várias nuances que ele procura para unir o popular com o erudito.
Para ele, o principal papel da música é transmitir verdades. Mesmo tendo estudado grandes compositores eruditas, o músico acredita que a verdade encontrada na música clássica também é achada em outros gêneros musicais. “A música boa é aquela feita com verdade. E é isso que eu procuro transmitir para as pessoas”, diz.
Por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos
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