Jorge de Altinho, um dos herdeiros do rei do baião

A irreverência de Jorge de Altinho se faz notar já no primeiro contato com a Equipe da InfoNet, através de uma brincadeira: “Vai me entrevistar? Certo, mas a primeira pergunta é minha e eu quero saber porque vocês de Sergipe só comem amendoim cozido”, divertiu-se. Pernambucano de Olinda, o artista começou sua carreira compondo para o Trio Nordestino em 1975, tendo alcançado o sucesso através de letras como “Fole de Ouro”, “Amor Demais”, “Forró Quentão” e “Petrolina Juazeiro”, interpretadas pelo Trio. Com mais de 30 CDs gravados, o artista demonstra estar contente com o resultado de seus últimos trabalhos, Cantigas de vaquejada, esgotado em todo o Brasil, e o acústico Jorge de Altinho Ao Vivo. “O CD acústico deve vender tranqüilamente mais de 200 mil cópias”, garantiu. Para o show o cantor preparou um repertório que mistura músicas de vários períodos de sua carreira e também presta uma homenagem ao grande Luiz Gonzaga, com quem fez parceria em três LPs. “Nunca me acostumei a tratar Luiz Gonzaga como um colega de profissão. Para mim ele sempre foi um professor. No palco, era o maior artista que já existiu, fora dele, sempre um grande conselheiro”, contou. E além de cantar suas músicas, Jorge de Altinho trouxe uma vestimenta confeccionada por Agripino, alfaiate do sertão de Pernambuco responsável pelo vestuário do Rei do Baião. “É impressionante a energia que esta roupa tem, por onde quer que eu passe, as pessoas riem e se emocionam”, garantiu. Por Vivian Reis

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