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João Oliva declamou poema em cerimônia de lançamento (Fotos: Portal Infonet) |
Na noite desta quinta-feira, 5, o jornalista João Oliva soma oficialmente mais uma obra ao seu currículo: o livro 'Mural de Impressões', cujo lançamento ocorreu no Museu da Gente Sergipana. No volume, o autor conta histórias de personalidades sergipanas com quem conviveu ao longo de sua trajetória como jornalista.
Durante a cerimônia, amigos, familiares e autoridades prestaram homenagens ao autor, lembrando momentos de sua carreira. “É uma grande responsabilidade, sendo a primogênita entre dez filhos, falar do meu pai. Com mais de 90 anos, é ele quem faz o que nós deveríamos fazer: reunir os principais momentos da sua vida e compilar uma obra tão importante”, expõe a professora Terezinha Alves de Oliva.
Aproveitando a presença de seus entes próximos, João Oliva dedicou um poema à sua falecida esposa, Maria Alves, com quem passou mais de 60 anos de sua vida. “Foi à ela que dediquei este livro, minha parceira e companheira”, explicou o jornalista pouco antes de declamar, sob olhares curiosos, um dos muitos poemas presentes em sua nova obra.
O autor
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Amigos, familiares e autoridades marcaram presença ao evento |
João Oliva Alves nasceu em 1922, no município de Riachão do Dantas. Sua atuação nos jornais iniciou-se em sua terra natal, de onde enviava artigos para veículos de comunicação da capital e do interior. Atuou como repórter, redator-chefe e editorialista nos impressos Gazeta de Sergipe, A Cruzada e Diário de Aracaju. No radialismo, produziu, apresentou e escreveu crônicas para programas da Rádio Cultura de Sergipe.
Foi secretário de imprensa do Governo do Estado na gestão Seixas Dória e assessor de comunicação na Associação Comercial e na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Na Associação Sergipana de Imprensa (ASI), foi vice-presidente e exerceu temporariamente a presidência. Em 2001, João Oliva assumiu a 24ª cadeira da Academia Sergipana de Letras (ASL). Sua última obra, 'Sobretudo a Imprensa', foi publicada em 2004.
Por Nayara Arêdes e Verlane Estácio