José Amado recebe homenagem na Sexta Cultural do TCE

A homenagem foi ao conselheiro José Amado Nascimento (Fotos: Cleverton Ribeiro)

O centenário do conselheiro aposentado e fundador do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), José Amado Nascimento, foi comemorado com uma vasta homenagem do Tribunal na Sexta Cultural, realizada nesta sexta-feira, 26, no Espaço Cultural Ministro Carlos Ayres Brito. Houve lançamento do livro "Obras reunidas de José Amado Nascimento", editado pelo TCE/SE, e de um selo comemorativo dos Correios.

O evento foi marcado ainda pela exibição do documentário "Amado José", bem como recitais das poesias "Poema do menino sem pai" e "Qual a cor dos meus olhos?", com os intérpretes Wilton Santos e Dirce Nascimento, respectivamente. Tudo isso em meio à exposição com fotografias da vida de José Amado Nascimento e apresentação musical de Odir Caius.

O presidente do TCE/SE, conselheiro Clóvis Barbosa, comentou sobre a justa homenagem que o Tribunal presta a José Amado Nascimento, que se destacou nas áreas da contabilidade, jurídica, política e literária. “É uma oportunidade que estamos oferecendo à memória de Sergipe, resgatando este nome para que a juventude, a nova geração conheça o trabalho que este homem prestou ao Estado”, disse o presidente, acrescentando que haverá outra homenagem em outubro, quando o também conselheiro fundador do TCE Manoel Cabral Machado completaria 100 anos.

Para o filho do homenageado, José Amado Nascimento Filho, seu pai tem deixado não apenas um legado na sociedade, mas também familiar. “Aprendemos que aquele que houve o conselho de pai e de mãe sempre será vitorioso no trabalho. Meu pai foi um filho bastante obediente. E com este exemplo, buscamos sempre ser bons filhos. Então, esta festa ao mesmo tempo é uma mostra da grandeza dele no Tribunal de Contas, mas uma prova da irmandade daqueles que convivem com ele”, declarou o filho, que esteve acompanhado da outra filha do conselheiro, Margarida Santos; da sobrinha Roberta Amado; e da prima Joice Amado.   

Livro e documentário

Organizado pelos jornalistas Marcos Cardoso e Gilfrancisco, o livro “Obras reunidas de José Amado Nascimento" reúne em quase 200 páginas parte da obra literária do conselheiro aposentado, inclui três brochuras poéticas publicadas pelo Movimento Cultural de Sergipe e um livreto com um texto crítico sobre Gilberto Barros, fruto de seu discurso na Academia Sergipana de Letras em 1971. “Os poemas dele são de cunho social muito forte, como pudemos ouvir no recital. São poemas da infância pobre dele e problemas de Aracaju do passado e que, na verdade, estão ainda muito presentes. O que me chamou a atenção quando estava organizado o livro é de quanto José Amado é importante para literatura sergipana pela sua produção literária, poética e científica”, afirmou Marcos Cardoso.   

O documentário “Amado José”, dirigido pelo jornalista Pascoal Maynard, numa parceria do TCE com a TV Aperipê e a TV Alese, relata a história do conselheiro aposentado através de entrevistas com o próprio José Amado, seus familiares e pessoas que conviveram com ele, como o conselheiro Carlos Alberto Sobral, que o substituiu no TCE. “José Amado é uma pessoa única. Foi uma honra muito grande dirigir este documentário e fiquei feliz com o resultado final”, disse Pascoal. O documentário será exibido no programa Expressão, da Aperipê, nesta sexta-feira, às 20h30, sábado, às 12h30, e segunda-feira, às 9h30.

Selo comemorativo

A Sexta Cultural contou também com a parceria entre o Tribunal de Contas e os Correios, que criou um selo comemorativo do centenário de José Amado Nascimento. “É uma grande satisfação prestar uma homenagem ao conselheiro, um figura ilustra de Sergipe, e para nós uma evento especial porque raramente a gente pode prestar uma homenagem de 100 anos com o homenageado em vida. Normalmente, a gente presta uma homenagem póstuma quando é de 100 anos. Estamos felizes com esta parceria com o Tribunal de Contas do Estado”, disse o diretor Regional dos Correios em Sergipe, Washington Bonfim.

Estiveram ainda presentes na solenidade o conselheiro e ouvidor, Carlos Pinna de Assis; o conselheiro substituto, Alexandre Lessa; o procurador geral do Ministério Público Especial, João Augusto dos Anjos; e os procuradores Eduardo Côrtes e Luís Alberto Menezes. Outras personalidades no evento foram o presidente da Academia Sergipana de Letras, José Anderson Nascimento; presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe, Ângela Andrade Dantas; o assessor executivo da Secretaria de Estado da Cultura, Lindolfo Amaral, representado o secretário Irineu Fontes; e o diretor-presidente da Segrase, Márcio Farias Barreto, dentre outros.

Breve Biografia

Nascido no dia 1º de agosto de 1916, José Amado Nascimento foi técnico de contabilidade, bacharel em Direito, e nomeado juiz conselheiro do TCE em 1970 pelo então governador do Estado, Lourival Baptista. Desempenhou a função até 1985, quando se aposentou. É imortal da Academia Sergipana de Letras desde 1971 ocupando a cadeira nº 6. Em homenagem ao serviço prestado a Corte Sergipana, a Escola de Contas do Tribunal foi batizada com seu nome.

Fonte: TCE

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